domingo, 27 de novembro de 2011

Centro feminino de jovens idealistas!

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Christina da Silva Roquette Lopreato - 2000 - Historia - 224 páginas
Através do Centro Feminino "Jovens Idealistas", as militantes libertárias lançaram um "Manifesto ao trabalhador", em 21 de setembro de 1917.


e
O Centro Feminino de Jovens Idealistas organizou inúmeras festas e festivais onde foram representadas peças como “O Pecado de Simonia”, de Neno Vasco, em fins da década de 10 e por toda a década de 20 do século XX.
No entanto, essas festas e festivais foram palco para a propaganda das mulheres libertárias através, também, das conferências e discursos.
Neles foram ressaltadas a importância da luta cotidiana e das lutas revolucionárias como forma de se chegar à emancipação total, para as mulheres e homens, colocados como irmãos e companheiros de luta pela liberdade e pela igualdade”. (MENDES, 2010, p. 231 e 232). 
MENDES, Samanta Colhado. As mulheres anarquistas na cidade de São Paulo (1889-1930). Franca: Unesp, 2010. Dissertação de mestrado. disponível em: http://www.franca.unesp.br/poshistoria/samanta.pdf

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Anarquismo e educação!

É mais fácil promover ou construir um processo de educação nos sentidos anti-autoritários do que nos valores anarquistas!
 É mais fácil alterar a educação para o anarquismo do que realizar um transformação social para o anarquismo como forma de governo!

O que podemos estabelecer são relações anarquistas, embora haja os anarquistas que seguem junto com socialistas e comunistas por assumir frentes de sindicatos e movimentos com características revolucionárias!

Eu particularmente não penso esperar a catequização de ninguém para iniciar uma relação com pressupostos anarquistas! Embora me inquiete profundamente o fato de que há mais pessoas esperando líderes!

As federações de federações ou só as primeiras me fazem mais otimistas!

Neste caso, a educação e processos educativos antiautoritários são viáveis! Não porque eu queira o pense ser possível, mas porque a maioria das pessoas que são donas dos seus narizes acabam adotando as práticas anarquistas de educação sem sabê-lo!

E o que importa não é saber o nome da corrente libertária a que se filiam ingenuamente, mas que essas pessoas deixem de ser otárias do Estado!

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Anarquistas ateus!

Ser tão enamorado de si mesmo faz um anarquista ateu ter tudo que uma igreja oferece sem um Deus! 

A auto-deificação faz de alguns anarquistas mais religiosos que o Papa nazistão!

Enfim, uma coisa é o ser e o único, outra é ser a única coisa que importa!

Anarquistas que acreditam em Deus!

Há anarquistas que acreditam em Deus! Na verdade eles separam a ação anti-autoritária da existencial!

Não remetem ao divino nada além da incapacidade de compreender a existência humana por essa relação!

Na terra, eles quebram pau junto conosco e fodem contra poderosos!

Tá bom demais!

OBS: escrevi esse texto por encontrar gente na militância, honesta e leais, mais leais que muitos ditos socialistas. Há momentos que hedonismo intelectual libertário foge de enfrentar a verdade humana, a humanidade e o mutualismo. Acho que é uma parte de nosso DNA ideológico que mantém a ideia de tratorar as pessoas com suas contradições, fragilidades e incompreensões existenciais.

O libertarismo, anarquismo, psicologismo e justiça social não farão reduzir suicídios ou melhorar a auto estima ad infinitun. 

Para aquém de qualquer idealismo e ideário de liberdade, somos humanos e erramos, erraremos errantes. A luta de classes não resolve nossas tarefas imundas e inundadas de nós mesmos! Por isso prefiro um anarquista que acredita em Deus mutualistas e humanos aos que atropelam tudo, até si mesmos com estoicismos sectários embrutecidos.


quinta-feira, 17 de novembro de 2011

A mulher - primeira vitima da tirania!

A mulher é a primeira vítima da tirania! É em quase todas as culturas moeda de troca ou de acordos!

Tornar qualquer sociedade antiautoritária é garantir que as mulheres tenham suas vidas reassumidas!

Há muitas dificuldades de fazê-lo e a educação anarquista se preocupa com uma educação que não coloque as mulheres como coitadinhas de rosinha e incapazes!

Delicadeza todos devemos ter, mas essa produção de docezinhas e delicadinhas é uma tirania dissimulada que se finge dizer algo de feminino!

Insistem algumas mulheres em ser feliz só após limpar a casa! Exploram bem isso as publicidades! Combater as tiranias externas e internas são urgentes!

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Amor livre!?

Aqui há uma redundância! Se falamos de amor pela humanidade, isso é amor livre! Livre de propriedade e de qualquer interesse ou prazer sexual!

O tal amor livre se traduz como: trepada com quem quiser sem a consciência ficar pesada por ter metido o chifre em alguém!

O amor por uma pessoa ou meia dúzia é apropriação! Se perde a liberdade de qualquer modo! Amar nessa modalidade é estar preso e isso é uma escolha tranquila!

Não conheço amor livre sem trepada! Amor livre sem trepada, seria na base do chá, do papo, do trabalho, do apoio, do reconhecimento, do respeito, da sinceridade, da tranquilidade e da construção!

Amor livre.........trepada liberada!

e não há problema nenhum! Mas que não se invente bobagens!

domingo, 13 de novembro de 2011

Poder e emoção! Amor ou chantagem?

O poder gera emoção peculiar! Vicia e faz sucumbir! Mas nas lacunas de poder é que a sociedade encontra a civilidade real!

 O poder nunca deixará de ser uma busca humana, enquanto houver quem queira ceder o poder que lher pertence e lhe é vital!

Uma simples relação de amor se estabeleve tiranias, expectativas, desejos, chantagens e jogos de poder que vão da manha até imposições violentas!

Prender-se em vidas incertas parece ser humilde e partilhado, na verdade, se entra numa esfera de poder tão autoritário quanto outros!

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Chefes, líderes e auto-comiseração

O problema de encontrar lideres é que isso subentende notar liderados!
Há pessoas viciadas em ser lideradas, o que é um prato feito para comedores de poder!

Não há problema em ser liderado! Há problema em ser sempre liderado por incapacidade e auto-comiseração!

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Homens só pensam em sexo!


Sim! É é o que ocorre em geral com a maioria de nós! O impasse está no machismo e na incapacidade de um homem encontrar um interesse em uma pessoa desconhecida que não seja a sua bunda!

A pergunta que deve ser buscada é por qual razão é mais fácil um homem num primeiro contato pessoal achar que somente isso é pensável!

Há uma rejeição criada culturalmente que faz algumas mulheres utilizar a economia sexual para se estabelecer emocionalmente!

Dando a entender que fazer sexo é só importante para o homem!

Sem apego, acreditam algumas mulheres, é impossível transar feliz!

Essa armadura afetiva deixam ambos reféns de duas loucuras - é impossível transar sem amor e é impossível criar outro critério de aproximação que não seja o superficial ou .....ALMEJAR UM RABO!

Economias afetivas e sexuais são nossos modelos de tiranias que podemos superar!

Desonesto é o homem que só pensa em sexo se fingir com galanteios e conversinhas moles!

Mas dá mais certo do que olhar de tarado!

No amago a forma e sentido não mudou! Só disfarçou o desejo! Algumas, preferem essa farsa a assumir que o desejo sexual superficial está em ambos! 






Auto-estima e auto-determinação e aquários de bola!

A impossibilidade ou falta de esforço para ser sujeito de si mesmo é um dos fatores que impedem qualquer nível de compromisso com outras pessoas!

Se deseja ser alguém que está aquém de si mesmo. Limitado pela aprovação dos outros e outras! Inegavelmente a trajetória de luta para a própria consistência como pessoa é o papel de todos!

Há mais pessoas lutando para não ser o que podem ser, do que as que lutam por encontrar sua totalidade!

As pessoas que rodam em torno de si mesma, escapam, fogem e remetem ao mundo externo todas as suas agruras e insucessos! Quem se aproxima desses peixes de aquário redondo, são convocados a ficar reféns dessa incapacidade de romper uma auto-imagem circulatória!

Ter liberdade de escolha é ter a condição de entender que só há sentido nisso sem as pessoas optarem por escolhas. O limbo decisório vicia e destrói o prosseguimento das vidas!

Evitar encontrar a si mesmo é o mais comum!

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Amor e anarquismo

O amor parece uma abstração incompatível com o anarquismo. Se há a pretensão de estar com uma pessoa ou várias, por acordos sexuais ou afetivos, sempre estamos optando por nos aprisionar a algo e perder a liberdade!

Um alpinista que amputou a mão escolheu entre morrer de sede e fome preso numa fenda de rocha! Perdeu a mão para manter a vida.  A liberdade política e de autodeterminação também pede aprisionamentos e perdas!

No que se considera amor, as tiranias surgem com facilidade! Também surge a perda de liberdade que nos oferece algo que sozinhos não obteremos!

A liberdade que o anarquismo quer é contra as tiranias, se numa relação o fator que ressalta é a tirania. Cedo ou tarde a relação se desfaz por bem ou por mal!

No anarquismo, o amor sempre será um dilema! Alguns confundirão ter muitas relações com ser livre! O barato não é ser livre e puramente livre, mas ter clareza de que você e a outra pessoa estão perdendo parte da liberdade para desenvolver uma luta contra o autoritarismo!

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Mãe, Pai, cônjuges e anarquismo!

Numa sociedade que se pretende apostar na dignidade das pessoas é lícito que os cônjuges dividam seu tempo de trabalho externo com o doméstico relacionado a tudo, inclusive e com os filhos!

Enquanto as crianças não são autônomas um cônjuge fique um turno com as crianças e a outro em turno oposto. Nesse tempo eles regulam a vida e o convívio e dividem a criação e educação.

Isso permite aos dois efetivamente criarem os filhos se eles não moram em comunidade!

Em comunidade o mesmo procede, mas após uma certa idade as crianças são orientadas por pessoas adultas, casadas ou não, livrando os cônjuges de aprisionamento aos filhos e às neuroses que todos possuímos!

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Anarquismo e afetividade: as relações de genero

Há muitas perguntas que fazem aos anarquistas ainda irrespondíveis por se tratar de processos que caminham somente se uma sociedade decidir ser anarquista!

Por exemplo: Como seria a organização de um hospital? Como seria um presídio? Como se trataria a violência! Como seria o saneamento público? Como seria uma comunidade sem prefeitos e chefes? E por ai seguem perguntas pragmáticas.

No caso me preocupa se há algo dentro do anarquismo e afetividade!
Os anarquistas do início do século passado pregavam o amor livre, que o corpo da mulher fosse livre e que ninguém se apropriasse de ninguém!

Aqui quero manifestar um entendimento! Embora algumas pessoas anarquistas vivam bem com o amor livre, nem todos vivem bem dividindo suas companhias. O fenômeno do apego e do amor, ainda com grande conteúdo autoritário, precisa ser visto com cuidado!

Entre os homens há os que preferem o amor livre, desde que as mulheres fiquem presas a ele! Poucos homens suportam ver sua companhia ser dividida, mas creem viver bem se dividindo de leitos em leitos!

Para ninguém sentir dono de ninguém as mulheres e homens devem superar o machismo ou "caçismo". Nem ser humano deve induzir à caça ou desejar ser caçado!

Embora ser macho se compreenda com um poder unilateral e de desprezo da natureza feminina. Há de uma forma ou outra um jogo semelhante com uma parte da mulheres!

Tanto que o nome dado a algumas aproximações entre gêneros é bucolicamente chamado de conquista! Como se pode aproximar alguém com um sentimento bélico?

Quando se fala de relação afetuosa é preciso saber que antes de chegar ao amor livre, as pessoas tem que ser capazes de ser donas do próprio nariz!

Numa relação aberta ou fechada o essencial é que sempre estaremos recuando em parte de nossa liberdade e invadindo a de outrem! Não há a possibilidade de aproximação sem perda de liberdade!

Enganam-se os que acham libertários por terem múltiplas possibilidades de relação como se livrando do autoritarismo e do poder sobre o outro. Isso é um escapismo e significa apenas que está gastando a própria liberdade no varejo!

Se a pessoa não se vê construída ou em construção sentirá sempre que perde mais liberdade do que o outro!

No amor livre ou no amor monogâmico a liberdade é definida por uma redução de autoritarismo!

Ter amor próprio, saber o que quer da vida e de uma relação deve ser uma construção franca com uma pessoa ou várias. E não é uma questão definida a partir ou restrita à sexualidade avulsa ou específica.

sábado, 5 de novembro de 2011

As melhores intenções deixam sê-las quando se tornam imposições!

Querer o bem de alguém é importante! Impor a ela o que você acha que faça o bem é um erro!

No que tange à formação de inteligência só podemos desejar ser menos autoritários. Isso serve no amor e na construção de ideias!

O limite de intervenção é quando as pessoas estão claramente atentando contra a própria vida de forma consciente ou não!

Antes de deixar a pessoa se matar e se ferir devemos dissuadi-la!