A primeira e mais importante máxima que creio ser dos propósitos educativos anarquistas é não dizer a ninguém o que ela deve aprender.
Nem em planos estatais nem em planos pedagógicos!
A todo momento somos induzidos a acreditar que o pré-delineamento de um propósito educativo é mais importante do que a decisão, percepção e ação pessoal para aprender algo.
Se aprende com planos estatais, mas a que custo?
Um monte de gente infeliz que não sabe nada o que fazer com as besteiras que acumulou/rejeitou em escolas!
Isso não é inteligente! Serve apenas para formatar as pessoas para algo que elas não acreditam!
O conteúdo aqui exposto é desapegado de esmero acadêmico e sem filiação a movimentos.
quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013
sábado, 16 de fevereiro de 2013
Fantástico e o direito de escolarizar em casa!
Neste domingo saiu uma matéria no Fantástico sobre uma família que luta para ter o direito de educar seus filhos em casa.
O que me parece será superficial e uma bobajada inútil!
Mas como produzi um breve texto alguns dias aqui neste blog, creio que cai bem!
No país que alardeia o ensino a distância em todos os níveis, temem o que?
Veja a matéria na integra em:
O que me parece será superficial e uma bobajada inútil!
Mas como produzi um breve texto alguns dias aqui neste blog, creio que cai bem!
No país que alardeia o ensino a distância em todos os níveis, temem o que?
Veja a matéria na integra em:
http://g1.globo.com/fantastico/noticia/2013/02/pais-brasileiros-lutam-pelo-direito-de-educar-os-filhos-longe-da-escola.html
Pais brasileiros lutam pelo direito de educar os filhos longe da escola
Para pedagoga Maria Stela Graciani, crianças deixam
de interagir quando não há convívio escolar. Cerca de mil famílias ensinam
filhos em casa.
deixam de interagir quando não há convívio escolar??????
que interação!?!?
Será que essa pedagoga tem seu filho numa escola pública!?
E a interação nas privadas???
sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013
Moral anarquista! Não fortalecer o fascismo!
Dizer que haja uma moral anarquista pode criar confusões!
Moral que se adota é a que caminha mais próxima da ajuda mutua.
Há um rol de anarquistas que luta pela e com a classe trabalhadora para romper as amarras do capital!
Há valores morais que são mesmos éticos e contrários à moral patrimonialista.
Contra o falso moralismo que oferece recompensa a que é servil e se rende ao poder por mero conforto.
Render-se ao poder é apenas justificável para aqueles tão enfraquecidos, doentes, arrimos de família, abandonados de tudo que são incapazes de lutar. E ainda assim, há entre esses os que mais lutam.
Os que ainda podem bradar por liberdade, a esses, casa a manutenção de não servir, não ajoelhar e não sucumbir às piscadelas do poder! Embora sejam em alguns momentos os que mais confortavelmente se calam!
Dentro do anarquismo, cada um faz o que aguenta! Desde que não fazendo nada, não apoiem o fascismo!
Moral que se adota é a que caminha mais próxima da ajuda mutua.
Há um rol de anarquistas que luta pela e com a classe trabalhadora para romper as amarras do capital!
Há valores morais que são mesmos éticos e contrários à moral patrimonialista.
Contra o falso moralismo que oferece recompensa a que é servil e se rende ao poder por mero conforto.
Render-se ao poder é apenas justificável para aqueles tão enfraquecidos, doentes, arrimos de família, abandonados de tudo que são incapazes de lutar. E ainda assim, há entre esses os que mais lutam.
Os que ainda podem bradar por liberdade, a esses, casa a manutenção de não servir, não ajoelhar e não sucumbir às piscadelas do poder! Embora sejam em alguns momentos os que mais confortavelmente se calam!
Dentro do anarquismo, cada um faz o que aguenta! Desde que não fazendo nada, não apoiem o fascismo!
quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013
Proibido ensinar em casa!
Segundo nossas leis, não matricular uma criança ou adolescente em escola pode gerar um processo através de denúncia por "abandono intelectual".
Mas os pais insatisfeitos com a educação, método, relação, avaliação e encachotamentos dos filhos a regras militares fascistas não podem processar o Estado por abandono Intelectual!
O ProUni, política de cotas e a permissividade de se criar escolas privadas e são provas cabais do abandono intelectual do Estado.
Talvez essa seja nossa sorte!
Em que interfere que pais e comunidades eduquem seus filhos!!?
Que tipo de relação social se está privando uma criança?
Sabemos todos que o desenvolvimento de algumas crianças são notoriamente mais ricos com os pais do que em escolas corrosivas com seu baixo nivel intelectual e moral.
Os professores acham que seus novos carros e suas novas dívidas em cartão propaladas nos corredores não afetam seus educandos? Os que estão endividados também pensam que seu desconforto econômico e profissional não afeta seus estudantes?!?!
As crianças filhas de trabaladores não possuem alternativas, salvo se os sindicatos assumissem a educação. Mas as experiências que temos são pautadas na formatação, competitividade e outras tolices concorrenciais e até ideológicas de um esquerdimos dogmático.
Pais e filhos absortos em egocentrismos desejam parecer o que não são!
Quem quer fugir dessa prisão de falsos valores tem que insurgir em casa e reforçar outros valores, mas em geral sucumbem a videogames e outros caprichos tecnológicos.
Ilhar-se é uma bobagem! Sobra que os próprios filhos tenham amparo dos pais quando essas escolas começam a destrui-los e lhes permitir escapatórias.
Mas os pais insatisfeitos com a educação, método, relação, avaliação e encachotamentos dos filhos a regras militares fascistas não podem processar o Estado por abandono Intelectual!
O ProUni, política de cotas e a permissividade de se criar escolas privadas e são provas cabais do abandono intelectual do Estado.
Talvez essa seja nossa sorte!
Em que interfere que pais e comunidades eduquem seus filhos!!?
Que tipo de relação social se está privando uma criança?
Sabemos todos que o desenvolvimento de algumas crianças são notoriamente mais ricos com os pais do que em escolas corrosivas com seu baixo nivel intelectual e moral.
Os professores acham que seus novos carros e suas novas dívidas em cartão propaladas nos corredores não afetam seus educandos? Os que estão endividados também pensam que seu desconforto econômico e profissional não afeta seus estudantes?!?!
As crianças filhas de trabaladores não possuem alternativas, salvo se os sindicatos assumissem a educação. Mas as experiências que temos são pautadas na formatação, competitividade e outras tolices concorrenciais e até ideológicas de um esquerdimos dogmático.
Pais e filhos absortos em egocentrismos desejam parecer o que não são!
Quem quer fugir dessa prisão de falsos valores tem que insurgir em casa e reforçar outros valores, mas em geral sucumbem a videogames e outros caprichos tecnológicos.
Ilhar-se é uma bobagem! Sobra que os próprios filhos tenham amparo dos pais quando essas escolas começam a destrui-los e lhes permitir escapatórias.
sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013
Escola e loucura, um logo passo histórico a superar
Todos os educadores que se debruçaram seriamente sobre a educação, mesmo Rousseau, sabiam que um sistema único, militar e cotidiano não teria efeito numa formação saudável dos educandos e levaria os educadores a se transfigurarem como tristes figuras de pré-carcereiros.
Leon Tolstoi, autor de Guerra e Paz, escreveu também um livro que descrevia uma das primeiras experiências educativas libertárias financiada, concebida e realizada por ele, a saber: A escola de Yasnaïa Poliana.
Esta obra e experiência desconhecida dos educadores liberais e ofuscada pelo marxismo dúbio, tinha muitos despropósitos aos olhos de hoje, mas em muitos casos seu conteúdo é moderno por impedir a insanidade de educandos e educadores.
Uma frase destacam todos que acessam este livreto:
Leon Tolstoi, autor de Guerra e Paz, escreveu também um livro que descrevia uma das primeiras experiências educativas libertárias financiada, concebida e realizada por ele, a saber: A escola de Yasnaïa Poliana.
Esta obra e experiência desconhecida dos educadores liberais e ofuscada pelo marxismo dúbio, tinha muitos despropósitos aos olhos de hoje, mas em muitos casos seu conteúdo é moderno por impedir a insanidade de educandos e educadores.
Uma frase destacam todos que acessam este livreto:
Que deva ser a educação uma prática da liberdade!
Não poderia se de outro modo, pois o termo pedagogia é sinônimo de autonomia.
Liberdade pode ser questionável, mas ir contra ela é o que enlouquece trabalhadores, educadores, educandos e todos que se mutilam aprisionados pelos poderosos.
quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013
Escola adoece professores! Digo eu: No mundo inteiro
Pesquisador afirma que estrutura das escolas adoece professores
http://ultimosegundo.ig.com.br/educacao/2013-02-06/pesquisador-afirma-que-estrutura-das-escolas-adoece-professores.html
Para historiador da USP, sociedade critica todos os aspectos do cotidiano escolar, mas se esforça para mantê-los da mesma forma. Ele propõe discutir o “rompimento” das estruturasPriscilla Borges- iG Brasília |“O ambiente escolar me dá fobia, taquicardia, ânsia de vômito. Até os enfeites das paredes me dão nervoso. E eu era a pessoa que mais gostava de enfeitar a escola. Cheguei a um ponto que não conseguia ajudar nem a minha filha ou ficar sozinha com ela. Eu não conseguia me sentir responsável por nenhuma criança. E eu sempre tive muita paciência, mas me esgotei.”
A escola formal é uma fábrica de loucos! Na matéria acima que saiu hj no portal ig se verifica que isso sempre aconteceu de algum modo, mas agora acontece em pouco tempo! Em seis meses de trabalho escolar! E a matéria continua:
Viver sem escola: é possível?Orientado pelo professor Julio Roberto Groppa Aquino, com base nas análises de Michel Foucault sobre as instituições disciplinares e os jogos de poder e resistência, Camargo questiona a existência das escolas como instituição inabalável. A discussão proposta por ele trata de um novo olhar sobre a educação, um conceito chamado abolicionismo escolar.“Criticamos quase tudo na escola (alunos, professores, conteúdos, gestores, políticos) e, ao mesmo tempo, desejamos mais escolas, mais professores, mais alunos, mais conteúdos e disciplinas. Nenhuma reforma modificou a rotina do cotidiano escolar: todos os dias, uma legião de crianças é confinada por algumas (ou muitas) horas em salas de aula sob a supervisão de um professor para que possam ocupar o tempo e aprender alguma coisa, pouco importa a variação moral dos conteúdos e das estratégias didático-metodológicas de ensino”, pondera.
Citam Foucault, que se negava ser classificado como anarquista!
Danilo Ferreira de Camargo, mestrado na Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP). Na dissertação O abolicionismo escolar: reflexões a partir do adoecimento e da deserção dos professores, Análise de mais de 60 trabalhos acadêmicos que tratavam do adoecimento de professores.
quinta-feira, 17 de janeiro de 2013
Aprofundamento sobre Método e anarquismo
Uma questão presente entre alguns metodólogo(a)s e
anarquistas é da possibilidade de existir um método próprio que se
possa denominar anarquista. Seria fácil fugir da tarefa se afirmamos
que o simples ocorrência de existir um método que se está a
estabelecer uma hierarquia, por tanto, já não mereceria essa
denominação.
É necessário dissipar essa dúvida ao se reafirmar
que a hierarquia a que se contrapõem anarquistas é de uma pessoa ou
grupo de pessoas oprimindo outras. É no âmbito político e das
relações humanas (homem/mulher, educador/educando, sabedor/fazedor,
rico/pobre, experiente/inexperiente, forte/fraco ou qualquer outro
par dialético com as características de sobrepujamento).
O método anarquista não existe da forma com se
imagina ser a aplicação aleatória, inexata, a-objetificante,
descompromissada ou ideologicamente definida pelo acratismo
(anarquia).
Anarquistas do final do século XIX até a década de
1960 não se preocuparam em criar um método próprio para o fazer
científico. Tal não era a preocupação com isso que todos os
trabalhos de profissionais anarquistas são marcados pelo método
indutivo.
Afirma melhor sobre isso Fernand Pelletier em obra
recente, de 2009, não traduzida para a língua portuguesa ao retomar
uma polêmica afirmação de Kropotkin com os seguintes dizeres:
Todas [descobertas do século XIX] foram feitas pelo
método indutivo – o único método científico. Pois sendo o homem
é uma parte da natureza [...] não há, por isso, nenhuma razão
para que [...] abandonemos o método que até o momento teve boa
serventia, para fazer com que se busque outro dentro do arsenal
metafísico. (KROPOTKIN, 1913 apud PELLETIER 2009, p. 157) (tradução
do autor).
Esta afirmação extraída por Pelletier demarca algo
que já é notoriamente conhecida na geografia que se debruça sobre
o pensamento de Elisée Reclus e Piotr Kroptkin. Não querendo
simplificar, ambos os dois geógrafos anarquistas seguiam a escola da
geografia moderna, apostando na razão e no cientificismo por
acreditarem que a ciência seria capaz de esclarecer a humanidade os
erros de suas crenças, costumes, preconceitos e ignorância.
Em razão de tão evidente comportamento filiado à
ciência não temos bases para debater um método especificamente
anarquista nos trabalhos desses dois geógrafos anarquistas.
Pelletier, contudo, consegue avançar no tipo de resultado
e pensamento anarquista na forma de
compreender os resultados dos trabalhos realizados por eles, trazendo
para nós avaliações importantes.
A posição de Pelletier se inicia com uma crítica a
Paul Feyerabend que é citado em alguns textos como autor importante
para a formação de um método anarquista. Pelletier (2009, p.157)
avalia que Feyerabend não se apoiou no movimento anarquista para
construir seus enunciados e nem considerou as experiências ocorridas
na Revolução Russa (1917-1922) ou da Guerra Civil Espanhola
(1936-1939), por isso, esquecendo “[...] as práticas sociais
concretas e massivas que dragou intelectuais. Permitindo escamotear
os pensamentos próprios que foram a base dessas práticas”.
(PELLETIER, 2009, p. 157).
A crítica feita por Pelletier a Feyerabend se estende
dizendo que ele apenas compreendeu erroneamente o anarquismo ao
assimilar a ausência de lei ou ordem propugnada por anarquistas com
o posicionamento de não considerar o sentido mesmo ou razão da
existência da lei e da ordem. Se nos afastamos da crítica para
entender que Feyerabend lançou uma provocação pertinente, ainda
assim, isso não nos oferece uma solução para que tipo de
pensamento se coloca diferente em intelectuais anarquistas em suas
assertivas científicas diante das outras correntes comprometidas com
a ciência.
A máxima citada de Feyerabend “Qualquer coisa
serve” pode ser entendida no sentido literal ou concreto da opção
metodológica e a irracionalidade contida nela pode gerar um saber
científico, mas tais resultados podem estar menos engajados nas
razões e seriedade anarquista, portanto, não serem anarquistas como
propositura final. Reflexão de partida anarquista, pode assim, não
gerar uma construção teórica engajada com a ação anarquista.
quem desejar o texto completo, solicitar ao meu e.mail -sobregeo@ig.com.br
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