sábado, 28 de novembro de 2015

Spartacus das Escolas de São Paulo.....contra o império do PSDB!!




Em decorrência de mais uma dessas reformas na educação impostas aos servidores e à população, o governo do estado de São Paulo tem que pedir reintegração de posse das escolas dos estudantes para devolver aos estudantes.



KKKKKKKKKKKKKKK

Mais de 70 escolas foram ocupadas por jovens, obviamente por seus parentes, afinal, sabemos como a coisa acontecem.....filhos e filhas podem ser revolucionárias, mas com ajuda da família é melhor.

Essa juventude não escondeu a cara, não quebrou portas, nem ficou inerte e politicamente e maduras assumiram seus postos.

Estudantes ocuparem escolas para defenderem escolas é o fato mais bonito da educação nos últimos tempos. Ninguém suspeitaria que essa juventude pudesse estar tão alerta sobre a perda de seus direitos.

Que vá e aceite-se que existam erros e que precisam ser corrigidos, mas o PSDB que é mestre em dizer sobre planejamento, só age como age porque em seus planejamentos não há a aceitação da opinião pública. Fazem a fórceps!!!!

Agora que nacionalmente pedem para Dilma conversar com a oposiçao, por que não pedem o mesmo ao Alckmin?

Simplesmente vivemos a era do “não importa” e do “apesar da crise”.....

Esses Spartacus deram um lição à lá Paulo Freire.....e a imprensa idiota sabe que não é uma orquestração de partidos.....mas é a politica na veia!!!! E na veia de juventude qualificada na práxis! Eles estão descobrindo um mundo encoberto da educação nacional!

Viva!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
e pelo fim da educação obrigatória

domingo, 22 de novembro de 2015

A história recente da Escola Anarquista de Toronto - Canadá


A história recente da Escola Anarquista de Toronto

por Megan Kinch

Tradução livre: Eu mesmo.

Esta escola emergiu durante o movimento da Ocupe Toronto, tendo aulas em um parque. Experimentos em educação popular ou escolas livres, muitas vezes coexistiram com os experimentos de convívio coletivo ou de ondas particulares de ativismo. Nes te caso, seguem as teorias de Paulo Freire da educação para a libertação só funciona quando ligada a um projeto de libertação humana em geral. Movimentos anarquistas em áreas urbanas, como Toronto e cidades próximas, prosperam em espaços centrais e periféricos, e essas escolas livres surgiram junto neste locais. Alguns destes projetos ainda existem, outros pereceram. Espaços anarquistas são muitas vezes temporários, caindo lentamente para gentrificação, despejo, ou rapidamente pela repressão policial. Embora algumas dessas escolas livres tenha existido temporariamente sinalizam para uma possibilidade de o futuro. Kalin Stacey, ligado a alguns projetos de escolas livres de Toronto, fala da relação do espaço físico e organização do espaço: "Uma das coisas que é realmente crítica para um escola livre é que é tanto um projeto descentralizado de aprendizagem, como um projeto de construção de uma comunidade: "Eu diria que provavelmente o melhor cenário para uma Escola livre se estabelece quando possui um centro comunitário radical / espaço social, espaço autônomo que também é sustentável e pode fornecer um ponto de encontro, eu acho que isso é algo que anarquistas das Escolas Livres conseguiram no final dos anos 90 em Kensington e que foi realmente eficaz. E quando eles perderam o espaço, também perderam a escola ". Para ler mais:



http://toronto.mediacoop.ca/story/torontos-free-schools/16025




segunda-feira, 2 de novembro de 2015

Eu era um capeta....vá para o meio das meninas!




Naquilo que se chamava 5a Série do 1o grau em 1978 estava eu fazendo minhas presepadas com um amigo na Escola Estadual Ribeiro Junqueira- leopoldina-MG.

A solução escolar foi primeiro dividir a turma em duas. Metade para as meninas, metade para os meninos. Tornou-se a única turma de toda a escola.

As regras eram, se as meninas se comportassem ganhariam pontos. Quietas eram premiadas. Se o lado dos meninos não fizesse silêncio e ordem perderiam pontos.

Obviamente que isso nada resolveu. Eu era agitadão! Não era agressivo, mas irrequieto! Será que eram os hormônios do capeta??

Os meninos perdiam todos os dias pontos e as meninas ganhavam orgulhosamente por seus silêncios cordatos e punitivos.

Como elas conseguem? Uma disputa lúdica dos infernos! 

Os professores viam logo que os meninos iam ser todos reprovados! E perceberam que o problema não eram "os meninos", mas sim eu e meu amigo.

A solução do vigiar e punir Foucault iria por ela se interessar! Extirparam a mim e meu amigo. Nos colocaram na parede na primeira fila e eu na carteira de trás. Ilhados entre meninas de bocas cerradas túmbicas e creio que com um ar de sadismo pueril.

Aquela ilha não foi derrotada e mantínhamos a nossa ingenuidade contra a violência que éramos acometidos, com ou sem anuência dos pais, não sei dizer!? Mas os danos que provocávamos devem ter sido reduzidos.

Minha capacidade devastadora era enorme. Meu amigo nem tão irrequieto era, mas a minha lupa da éṕoca era de um pequeno diabo para dizer algo justo sobre meu amigo. Que se manteve um conquistador a vida toda até decidir se casar aos 40 anos.

Pedurou assim na 5a, 6a e 7a série a sala dividida e nós ilhados entre as múmias fabricadas. Enquanto as outras turmas os meninos tinham diálogos com suas colegas, aquela divisão e subdivisão em busca de paz no nosso caso atrasou essas amizades.

Essa é a tal educação boa do Brasil do final da década de 1970, para poucos, ricos e remediados. O que passava pela minha cabeça?

Um puta status de ser visto, ungido, selecionado, notado....de ser um CAPETA!!!

PS: pobres meninas, sendo educadas a excluir, separar e colaborar com a violência em busca de nosso silêncio. Vítimas às avessas de uma educação escrota.

domingo, 18 de outubro de 2015

Educação Obrigatória e Educação Proibida




E de causar espanto que se diga que a tão defendida democratização da educação pública no Brasil mereça ser atacada como um educação que proíbe a educação.

Tantos educadores incríveis lutaram pela educação em massa, pela escola integral, pela progressão continuada, bem como o Bolsa Erradicação do trabalho Infantil e alimentação nas escolas.

Por muito tempo se defendeu ou se quis insinuar, as vezes em desinformada opinião, outras por preconceito que as crianças pobres no Brasil iam para a escola exclusivamente pela merenda oferecida. Nunca se fez uma pesquisa de fato que provasse isso!

Este vídeo "A Educação Proibida" é extenso, mas pode ser visto picotado, já que o discurso é repetitivo em um sentido de dizer que essa escola, ainda com todas as reformas e esforços docentes, é um sistema autoritário.


Não adianta no entanto falar para os professores, educadores formais, gestores de que nada disso que se pensou ser pela democratização da educação não fez nada além de agravar a falta de liberdade intelectual e política de seus componentes.

A nova reforma educacional agora se pauta no elogiado exemplo da Finlândia. Isso, no que tange ao ensino médio tem sido posto como a solução para a perda de tempo com o que se fez até hoje, preparando as pessoas para serem senhores de todos os conhecimentos esquecíveis que durem até o vestibular.

O vídeo abaixo explica um pouco o que se passa de positivo na Finlândia, principalmente no que tange ao cuidado na formação do professor.


O tal do "qual a utilidade de aprender isso??" muito falado por todos estudantes mais críticos no Brasil é uma piada perto disso. E querem pegar um reclamação legítima com o intuito de acelerar as pessoas par ao mercado de trabalho.

Esquecem sempre de dizer que a Finlândia começou esse processo na década de 1970 e não foi sem um questionamento político severo, quer dizer, não caiu do céu. Esquecem o capital cultural que essa população finlandesa possui, da qual o que os estudante brasileiros acham muito, para eles é assimilado sem esse mesmo desdém.

Este vídeo abaixo fala de um morador de rua de Recife que morava debaixo de um pé de manga e passou num concurso do Banco do Brasil, isso, apenas para dizer como a tarefa de quem descobre que pode e merece estudar não depende de um chicote para  avançar.


Oferecemos pouco e mal feito, como tortura é tortura em qualquer parte, sofrem com o "muito" e inútil que não é nada perto de um estudante que decide e possui autonomia intelectual para decidir seus estudos.

Assim, a parte cretina da crítica à educação obrigatória no Brasil é que ela é despolitizante. Você cria um cenário de que nada presta, de que tudo que se ensina é inútil para dizer que o caminho é focar na profissionalização. Estudo self service...dizendo que é o modelo finlandês, quando se sabe que é uma caricatura.

Concluo que copiar mal copiado qualquer proposta de educação positiva faz parte de um plano para mudar não mudando nada.

Sem democracia radical a escola é um paiol de loucos!

sábado, 8 de agosto de 2015

Alckmin Anarquista ou campeão de burn-out do mundo? A deforma do Ensino Médio de SP


Alckmin Anarquista ou campeão de burn-out do mundo? A deforma do Ensino Médio de SP

 Esta reforma do ensino médio self-service que está sendo encaminhada pelo Governador Geraldo Alckmin cheira a falida progressão automática da qual sempre concordei e da qual nunca vi ser tão deformada de seu original...leia a matéria da Folha indicada no final deste texto.

Uma frase da responsável pela ONG Todos pela Educação deve ser avaliada que sempre serve de justificativa nula ao afirmar que: em todos os países o estudante pode escolher as disciplinas mais próximas de seu objetivo na universidade e outra se diz que mais de 70 entidades apoiam essa discussão. Será quem? Alguém ouviu falar de algum fórum de reforma educacional de São Paulo? Informem a mim, por favor!!!!

Esses exemplos que dizem que em todo mudo já faz...deveria servir para reforma agrária e distribuição de renda, controle de monopólio da mídia e outras benesses....que todo mundo faz, menos o Brasil!

Ano passado e neste ano ainda saíram muitas matérias de jornal falando de como esse sistema funciona na Finlândia. A questão mal se esgotou e já querem reformar ou deformar a proposta original.

Por princípio anarquista não há currículo formal e disciplina, portanto, anarquista não é! Parece, mas não é!

O problema de toda reforma encaminhada pelo PSDB no que tange à educação é sempre foi pela proposta self-service. Bom! Que rebate terá essa reforma para o ENEM?

Minha compreensão é de que sem um debate extenuado e aprofundado o que se quer fazer é eliminar parte do corpo docente de todas as áreas. É diminuir o quadro docente e não tem nada a ver com modernizar a educação.

Eu se fosse um adolescente iria escapar das matemáticas, físicas, biologias, químicas...para me dedicar no último ano ao que me interessa. Nada mal, mas quando você sabe que são essas disciplinas as que mais tem evasão da educação e que os estudantes pobres tem mais carência, se verificará que entre esses, as opções que são poucas podem bem reduzir mais. Esquecem que antes disso, todos que já se desviam dessas disciplinas, como sabem que não irão escolher elas, se desinteressarão mais ainda tornando o trabalho do professor mais árdua ainda. O tal e famoso "já que não vou usar, para que estudar??" Ou não..quem saberá?

Mas como em São Paulo a democracia não vigora, o maior problema da reforma ou deforma não são seus princípios, mas essa prática de não servir da democracia, do conselho estadual de educação e dos demais meios para descobrir a pertinência e impactos práticos disso.

 


Enquanto não tem debate aprofundando....entenda....isso é uma fábrica de desemprego, tudo bem, isso vai reduzir o número de professores adoecidos pelo regime enlouquecedor que o PSDB acomete a profissão docente de São Paulo o campeão de Burn-out do mundo. Saibam!!!!!!



Novo currículo do ensino médio será debatido em SP sob pressão de docente
ADRIANO QUEIROZ

http://www1.folha.uol.com.br/educacao/2015/08/1666251-novo-curriculo-do-ensino-medio-sera-debatido-em-sp-sob-pressao-de-docente.shtml


domingo, 17 de maio de 2015

A subjetividade é a navalha que corta com anestésico que não elimina a dor!



É comum que as pessoas imperativas, objetivas e que expressam em vigor suas posições sejam consideradas objetivas, logo, autoritárias.

Tenho refletido que se por um lado as pessoas objetivas e que expressam isso de forma contundente, podem sim serem consideradas autoritárias, por isso contestáveis, as pessoas subjetivas, não imperativas e não contundentes, acabam por desfrutar da irrefutabilidade pétrea.

A irrefutabilidade e a incontestabilidade que se traveste a subjetividade tem sua crueldade implacável, inclusive por não ser compreendida como autoritária.

A passividade é autoritária!

O quietismo é autoritário!

A subjetividade é autoritária!

A indiscutibilidade e a incontestabilidade da subjetividade são autoritárias!

Em nome da fé da intangibilidade do que cada um define como "subjetivo" do sujeito, se faz atroz o autoritarismo por levar a dialética para um nível do diálogo que não há diálogo.

A subjetividade é acachapante!

A objetividade tem autor e a subjetividade é a-autoral.

A subjetividade é um crime por tabela, assim, é mentora do crime das consequências que produz em silêncio.

Entrar para dialogar no campo da subjetividade é como tentar fazer uma Vitória Régia progredir no sertão e um cactus Coroa de Frade viver submerso no pantanal.

O subjetivo é intangível, não delimitado por nada objetivo e claro, por nada palpável....logo incomensurável....

Se você for levado para o reino da subjetividade de alguém, estará fadado ao fracasso.

Lá não há tese, antítese e síntese....o postulado é definitivo...não há defesa..só acusação ou punição automática.

A subjetividade pune absolutamente por sua relatividade.

O ser que te pedirá para que não o entenda, depois te punirá porque você não o entende...

A subjetividade vaga, portanto, nas guildas do bem entender hedonista por um lado..e sádico de todos os lados.

Uma vez comecei a mentir sobre meu signo, já que as pessoas muito subjetivas, tendem a classificar alguém pela objetividade do horóscopo. E me interpretavam qual igual o signo que eu indicasse. Essa é a parte mais cômica das pessoas subjetivas....elas te classificam por uma tabela zodiacal....
- Aaaah! vc é de Touros? bem notei isso isso e aquilo....
- Aaaah! vc é de Libra? bem notei isso isso e aquilo....

Se a objetividade é autoritária...perceptível, condenável e sujeita ao contraditório e até à dialética....a subjetividade é navalha que corta com anestésico que não elimina a dor!

Mas ao fim, a subjetividade é profundamente objetiva!


quinta-feira, 2 de abril de 2015

Geografias Anarquistas - Revista Antipode -2012







Este número da Revista Antipode de 2012 é dedicado às Geografias Anarquistas. 

Interessante que os organizadores dessa coletânea utilizam Anarchist Geographies que dá para nós duas perspectivas plurais para a palavra geografia e anarquismo.

Fiz a tradução de alguns títulos para caso pesquisadores que desejam ver como os geógrafos anarquistas estadunidenses e britânicos estão refletindo a geografia e o anarquismo.

Quem sabe anime!??

E contem textos com as seguintes provocações:

Apresentação
Olhando o passado/agindo para o futuro
Escrito por Myrna Margulies Breitbart que escreveu na década de 1980 o livro Geografia e Anarquismo sem tradução para a língua portuguesa, mas há em espanhol.

Introdução
Reanimando as Geografias Anarquistas: uma nova explosão de cores.
Por Simon Springer, Anthony Ince Pickerill, Gavin Brow e Adam Baker que são geógrafos autonomistas, anarquistas e pós anarquistas estadunidenses

Artigos

Anarquismo! O que a geografia deve ser!
Simon Springer em alusão ao texto germinal de Kropotkin sobre as geografias

A disseminação da natureza heterodoxa dos Espaços economicos na era da Crise Neo-Liberal: Do Pós- Neo-Liberalismo ao Anarquismo futuro.
Richard j. White e Colin Willians

Presos no passado: Geografias Anarquistas e territorialização.
Anthony Ince

Emoção no Centro da Políticas Radicais: A afetiva estrutura da rebelião e controle.
Nathan L. Clough

Anarquia, Geografia e Movimento
Jeff Ferrell

Radicalizando as relações para e em comum sentido às Geografia: Porque os anarquistas necessitam entender as conexões indígenas da terra e do lugar.
Adam J, Baker e Jenny Pickerill

Pratique o que você ensina: Facilitando o anarquismo fora e dentro da sala de aula.
Farhang Roubani

Geografias Anarquistas e estratégias revolucionárias
Uri Gordon