sábado, 15 de junho de 2013

Borderlines ou anarquistas raivosos

A raiva do mundo que te acomete não é a minha!

Não grito pelas faltas de sentido!

Sinto sentidos em tudo!

Na morte não vejo solução!

Minha vida que te encho saco mundo vilão!

Não tenho dó!

compadeço!

O egoismo não me alia a nada!

A generosidade é mais que dialética!

Doar a ideia a mente o gesto me carreia vida!

As pessoas limites

borderlines

vorazes e irados de si

fazem até poesia de seu ódio!

tangíveis, mas não anarquistas!

Uma sociedade anarquista não se livra de afetos desencontrados!

Não sou borderline

pointline

spotline

sou dos deslimites da caretice e vou pela da ação mutua!

free mind

façamos caos de quem nos quer ordem!

ordenemos nos naquilo que amplia vidas e sugestões de vidas!

não nos matemos como nossos maiores inimigos!