Escola sem muros ou da felicidade são muito mais comuns e espalhadas pelo mundo do que acreditamos.
Há entre elas as que nem são democráticas.
Existe inclusive um movimento mundial de escolas democráticas, entre as quais se abrigam as muros e/ou da felicidade.
Essas seguem a máxima de A.S. Neil (Summerhill): "Mais vale um gari feliz doque um ministro de Estado neurótico!"
Há no Brasil um discurso de democracia nas escolas e exemplos das que primam pela felicidade dos seus estudantes, assim, misturando-as com o conceito de escola democrática.
Interessante é que elas tendem muito regularmente a serem despolitizadas. São boas para fazer o ser humano tornar-se bom e feliz.
Incluo isso, até certo ponto, como positivo. Mas também ocorre que a pessoa que quer, é ou busca a felicidade ser um hedonista.
Que essa pessoa simplesmete é feliz por se negar a ver os fatos que possam destruir sua felicidade.
Escola anarquista é uma incoerência, pois se vai escolar alguém, isso já é um tipo de autioritarismo.
Ainda sigo com aqueles que acreditam em comunidade educativa de cunho ideológico anarquista e até algumas religiosas e marxistas inspiradas e praticadas por pessoas que entenderam Paulo Freire.
Embora a pedagogia seja em si a busca da autonomia, reforçar o termo com Pedagogia da Autonomia é menos tosco do que achar que a educação deve deixar todos dopadinhos com a felicidade narcisista.
No momento, não criar um batalhão de neuróticos já seria uma avanço, mas garis revolucionários parece ser mais generoso.