A definição de anarquia ou melhor a-cracia, diz-se: ausencia de poder.
Mas esta definição está semanticamente limitada.
Demo- cracia ser o poder da população sabemos ser tola.
Ausência de poder é um bobagem.
O que o Ser e o Único escrito para Max Stirnner nos provoca é a identidade que cada ser deve ser e lutar por sua unicidade.
Sem um indivíduo assumir seu poder, como ser também coletivo?
Desemboca isso numa análise superficial o Egoismo stirneano e nos Sindicato dos Anarquistas que originou as celulas e federações anarquistas.
O sentido de poder que devemos discutir é mais próximo das evidência de Foucault.
Embora exista um poder dominante, há entre todos nós a humanidade de poder sobre nós, de amor próprio e de alteridade.
Somente alguém que sabe suas limitações e potencialidades, sabe e conhece o poder sobre si para caminhar pelas próprias pernas e com os outros sem ser uma manada de acéfalos.
É uma insanidade pensar que ausência de poder é possível, pois é negar a sua existência e inerência ao ser humano.
Além do que há para os anarquista a diferença de poder "sobre" do poder "para"! Um poder meramente opressor e subjugador de tudo e todos de um poder "para" ou "com" transformar nossas bases materiais e afetivas positivas.
Ser autoritário é inclusive negar assumir o poder próprio sobre si!
O autoritário, caudilho, totalitário difere dos autoritarismos pequenos de nós para com as pessoas que convivemos!
mas não deixa de ser autoritário.
Um parceiro é autoritário ao se prender no afeto, tal como a mãe amorosa encarcera os filhos e filhas sob a égide do amor materno!
Se é autoritário em tiranias pequenas de nosso quotidiano, mas é mais fácil ver o autoritário que se impõe visivelmente do que se impõe dissimuladamente.
Muitas vezes nos deparamos com o fato de que sabemos que estamos sendo tiranizados, mas não sabemos como, nem o autor e nem a quanto tempo!
Quem come poder dos outros e quem deixa isso acontecer em silêncio faz parte da mesma opção autoritária.
Esse é um dilema, se anarquia responde ao poder em todos ou na ausência de poder?
Há diferença entre o poder e autoritarismo?
O que difere nosso poder existencial e necessário do poder totalitário e autoritário é que no primeiro lutamos para sermos únicos e identitários de nós mesmos para assim ter um coletivo de cabeças que assumem suas identidades e diferenças e no outro sentido; as pessoas são oprimidas e submetidas a reduzir sua capacidade de poder total urgente da individuação.
Não é um pensamento final nem inovador! Mas exponho uma reflexão livre!
O conteúdo aqui exposto é desapegado de esmero acadêmico e sem filiação a movimentos.
domingo, 25 de agosto de 2013
quinta-feira, 15 de agosto de 2013
Cada dólar investido em tecnologia educacional exige nove em treinamento
Caros,
Agora a tecnologia é cara? O que importa é o professor!? Leia-se e perguntem-se: para que serve essa escola que eles estão pensando?
Por
Cinthia Rodrigues
- iG São Paulo
|
Texto
Professor de Educação e Ciência da Computação de Stanford diz que compra de equipamentos é medida popular, mas muitas vezes gera desperdício
A compra de computadores e, mais recentemente,
tablets por governos é uma forma de desperdício de dinheiro. A afirmação
que pode parecer de algum avesso à tecnologia, pelo contrário, é do
professor da Escola de Educação e do Departamento de Ciência da
Computação da Universidade de Stanford, Paulo Blikstein. “Para cada
dólar investido em tecnologia é preciso nove dólares para treinar para o
uso”, diz.
Especialistas de Stanford reunidos em São Paulo
para um seminário da Fundação Lemann falaram na manhã desta terça-feira
(14) dos caminhos para melhorar as escolas e promover a igualdade de
oportunidades. Os principais investimentos apontados foram a formação de
professores e gestores.
Blikstein, brasileiro que dirige o
Transformative Learning Technologies, departamento que desenvolve
tecnologias educacionais em Stanford, afirmou que os governos em geral
fazem planos que possam mostrar resultados durante o tempo de mandato do
eleito e por isso a compra de materiais é um recurso muito usado. “Em
vez de gastar no equipamento e na formação que seria necessária, só a
primeira parte é feita por várias vezes. Então a gente gasta metade do
necessário durante anos e nunca o suficiente para obter a mudança”,
comentou.
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Sem infraestrutura, laptops ficam guardados
Colega da Faculdade de Educação, David Plank, defendeu o estudo dos resultados dos investimentos atuais na educação brasileira. “É preciso olhar para o aprendizado do aluno e para aquilo que realmente resultou em uma melhora, não adianta espalhar os recursos aleatoriamente”, disse.
Caso: Aluna reclama que não pode usar laboratório equipado
Membro da Academia Internacional de Educação, Martin Carnoy, voltou-se ao básico. “Se eu tivesse que apontar apenas um investimento seguro, eu diria o professor. Todos os estudos apontam que a melhor formação dos educadores é que faz a diferença.”
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