No Brasil há circuitos de moda e eu não resisti e vi um
série que fala de suicídio de uma jovem estadunidense. Não vou publicizar, mas reconheço que me
tocou profundamente. Jovens morrerem decorrente de tirania é demasiado!
Uma jovem encantadora começa a sofrer achaques até que
comete suicídio.
Algumas coisas que a série revela de “longe” e eu chamo
atenção:
- Predomina a família nuclear de todos envolvidos um filho por casal, excetuando-se uma;
- O sistema de educação tenta criar situações de comunicação e socialização que são ineficientes, dado ao individualismo em todos os círculos;
- A vítima é tão solicitante de atenção de idiotas quanto os idiotas;
- Amar e se relacionar é tão definitivo e fatal que não se relacionar significa o fim;
- Todos devem ter um destino universitário que é oneroso e a educação superior estatal é repudiada, como se o que fizesse uma bom profissional fosse a marca;
- Todos são vítimas das tiranias alheias e das próprias;
- A escola não é algo relacional, mas desagradável;
- Odiar é mais fácil que amar;
- Os pais estadunidenses são demasiado conservadores, mesmo quando são casais gays;
- despolitização de todas as questões substituida por um ambiente jurídico tirano.
A escola parece:
a) ter aulas de livre escolha e direcionadas para a profissão;
b) ter diversas opções sociais,
artísticas e intelectuais;
c) há antendimento profissional em todas as áreas;
d) atletas são beneficiados e a ideia de macho Alfa faz parte dessa sociologia;
e) os loucos não possuem escape precisam se entrosar na tirania;
d) lógica de
castigo e punições são permanentes e aceitas;
e) os jovens trabalham e estudam,
mesmo sendo de famílias com renda suficiente;
g)
são puritanos moralmente e abestalhados sexualmente;
h) ter carreira e destino
divide fracasso de sucesso;
i) vigilância permanente, hipócrita, castradora e sem qualquer afetuosidade.
Num momento as escolas comemoram as pontuações de um estudante no esporte e o
protagonista fala: Acho que invertemos as prioridades!? Que descoberta!
O capitalismo cria mal estar, mas é a emoção que cobra
dessas pessoas tudo que lhes é mais caro.
Os rituais da sociologia da escola são seguidos e são
inescapáveis;
Há o poeta, jornalista, atletas, músicos, cientistas.....todo um
roteiro preciso e com cartas marcadas e rotuladas, mudando apenas os anos e as
épocas, apenas mantendo a mesma matriz
sociológica por décadas na filmografia infato-juvenil estadunidense;
O que entristece nesse série é que vemos filmes
estadunidenses há décadas e os dilemas das escolas e jovens estadunidenses continuam os
mesmos: Os bailes, estudos em casa, ter carros....ir em festas e aprontar tudo
que for possível, ter carro e seguir esses padrões.
Que bosta!