sábado, 16 de novembro de 2013

Perguntas que enchem o saco de anarquistas! O que fazer sobre os crimes????

Ei!? Vocês anarquistas vão resolver a criminalidade como????

Se uma sociedade anarquista "ce n'est pas question" para que nos debruçar sobre isso?!?!

Mas os fatos são os fatos. A matéria abaixo extraída da Carta Capital dá uma resposta capitalista para a questão!

Vá encher o saco do teu Governo autoritário, capitalista e reformista!

Depois venha me falar do que te serve uma sociedade acrata!


Sociedade

Bom exemplo

Suécia fecha 4 prisões e prova: a questão é social

Penas alternativas e investimento na ressocialização de detentos derrubaram a população carcerária e levaram ao fechamento de 4 prisões no país nórdico
por Lino Bocchini publicado 14/11/2013 12:03, última modificação 15/11/2013 07:13
Marcelo César Augusto Romeo / Flickr / Creative Commons
presido site.jpg
Presídio Dois Rios, abandonado de Ilha Grande (RJ)

O jornal inglês The Guardian informou em sua edição de ontem que 4 prisões e um centro de detenção foram fechados na Suécia, pela Justiça daquele país, por falta de prisioneiros. O diretor de serviços penitenciários local, Nils Oberg, afirmou que o número de detentos estava caindo 1% ao ano desde 2004 e, de 2011 para 2012, caiu 6%.
Oberg e outras fontes ouvidas pelo jornal inglês acreditam que a queda do número de presos tem os seguintes motivos: 1) investimentos na reabilitação de presos, ajudando-os a ser reinseridos na sociedade; 2) penas mais leves para delitos relacionados às drogas e 3) adoção de penas alternativas (como liberdade vigiada) em alguns casos.
Com uma política semelhante, a superpopulação carcerária no Brasil e em outros países poderia ser bastante atenuada. O exemplo sueco deixa claro, mais uma vez, que a questão da criminalidade é, sim, social. Ninguém nasce malvado, não existe o que popularmente é chamado de sangue ruim.
Na Suécia, 112º país do mundo em população carcerária, são 4.852 presidiários para 9,5 milhões de habitantes –51 para cada 100 mil habitantes. No Brasil, que tem a 4ª maior população carcerária do mundo, são 584.003 detentos, ou 274 por 100 mil habitantes.
E olha que a reportagem nem entra no mérito de que naquele país nórdico toda população têm acesso a serviços públicos de qualidade (educação, saúde, cultura etc) e que lá os direitos humanos são levados a sério pelos governantes.
Acreditar que não há ligação entre a questão social e o número de presos em um país é acreditar que há pessoas mais propensas para o mal. Ou que quem nasce abaixo da linha do Equador é mais malandro ou algo que o valha.
Isso sem falar na questão moral. Insuflada pelos Datenas da vida, boa parte da população acha que mesmo quem cometeu um crime leve tem de amargar longos períodos encarcerados em condições sub-humanas. E grita contra qualquer investimento na ressocialização de detentos –“pra quê gastar dinheiro com bandido?”.
O que o autoproclamado “cidadão de bem” precisa entender é que a melhor opção para a segurança de sua família –e para um mundo melhor— é o modelo sueco, e não a manutenção das prisões brasileiras tais como estão hoje.

Arquitetura e Anarquismo



Paul Goodman e Percival Goodman, arquitetos e anarquistas, são estadunidenses que merecem atenção para todos que tentam outro modo.

No livro "Communitas" que escreveram em 1947 há coisa incríveis e que são salutares para o pensamento.

Vários arquitetos se lançaram no anarquismo. Esses dois irmãos e seu livro Communitas são muito importantes para a história do anarquismo.

Há outros! Contemporâneo ainda vivo é Colin Ward, que é inglês e se ocupa da educação.

E Paul Goodman escreveu sobre a educação! Por que esses arquitetos são inquietos, anarquistas e voltaram seu tempo para a educação?

Nesses próximos tempos me ocuparei de informar, traduzir e falar desses arquitetos.

Neste momento histórico há que reunir esforços e ampliar nossas riqueza, pessoas e quem se preocupa menos atrelado à esquerda tradicional.

Quem se interessar pelo texto:

escreva no google Communitas full text Goodman e irão poder baixar o texto original em ingrês!

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Pressupotos anarquistas para a educação e faladores de uma escola melhor!

Os faladores de uma escola melhor, destaco, marxistoides, bonzinhos doces, tecnológicos e fascistas possuem uma coisa em comum:

Desconhecimento planejado! Ou seja, não desconhecem! sabem de suas tiranias!

A proposta da pedagogia anarquista, ainda que no passado remoto delineava as seguintes inquietações que ainda perduram e são inovadoras:

Co-educação, intergeracional, por ritmos e interesses, ser antes de ter, auto aprendizado, laicismo, anti-sexista, coletiva, assembleismo, auto determinação pelo conhecimento, sem mestres, amadurecer e anti fascista.

Por tudo que se diga! Por toda teoria do conhecimento! Por toda a autonomia do sujeito!

O fato é que a inquietação dos inquietos por uma educação banal, devem saber que estamos alertas para rir das babozeiras que dizem inovar.

Não inovam, mas sim, copiam e pasteurizam o que qualquer pedagogo sério e ético sabe!

Qualquer processo educativo que não tenha a pessoa com sua inquietação é sacanagem disfarçada de preocupação.

Nenhum desses caras, intelectuais ou serviçais do capital é capaz de dizer algo crível.

Vale e valerá por muito tempo a máxima: a propriedade é um roubo!

inclui-se ai a propriedade intelectual.

terça-feira, 12 de novembro de 2013

voto ou consenso no anarquismo coletivista

Tenho lá tentado ser anarquista, mas como a maioria já sabe é mais facil falar do que se-lo.

Por muito tempo eu achei que o consenso seria o modo mais justo de decidir algo coletivo, de certo modo é!

O Consenso pode no entanto ser autoritário em ambiente em que nem todos são sujeitos autonomos e ativos de suas ações.

Antes achava que o consenso era a prova cabal que a dialética tinha sido um instrumento de clareza para as questões e que a votação só teria sentido em lugares de disputas mesquinhas.

Pois se para decidir algo sério a votação seria um cala boca da maioria, o consenso não seria?

Notei que o consenso, ainda que com bastante debate antecedendo uma decisão, pode na verdade fazer a retórica e a experiência aquietar opiniões menos consistentes, mas tão ou igualmente respeitadas.

No consenso a auto censura pode eliminar a riqueza de entendimento ou de incompreensão da questão.

No voto ou no consenso uma opinião intuitiva tem muita dificuldade de se colocar, mas no consenso ela é simplesmente eliminada.

No voto ela pode ser um voto contra ou uma abstenção e isso é mais correto do que ser comido pela consensualidade.

Nunca pensei que um dia ia achar isso. Sempre achei que o consenso é o esgotamento do debate, mas ele não é!

Talvez metodologicamente devêssemos eleger de tempos em tempos por voto e alternar com votações e consensualidades, sobretudo, nunca deixar de debater o quanto cada um está realmente se colocando e se sentindo dentro das decisões e que a maioria e que a consensualidade não é capaz de incluir a intuição.

domingo, 8 de setembro de 2013

Escola da Ponte e mídia anarquista VII

William Godwin foi uma das literaturas de A.S Neillda que fundou as escola da felicidade Escola Summer Hill ou escola sem portas.

Estive lá em 2008 e é maravilhosa. Todas essas escolas de liberdade, tal como Summer Hill e Escola da Ponte em Portugal tem traços marcantes do pressuposto de Godwin.

"Ninguém pode se dar o direito a achar que deve ensionar algo a alguém"

Esse pressupostos foram mais ardorosamente assumidos pelos anarquistas que se inquietam com a educação.

O que tenho atentado vezes por outra identificar nos sites é uma preocupação com a educação.

Os dizeres são profundamente anarquistas, mas o sentido deles estarem e sites e portais conservadores me chama muito a atenção,  em baixo deixo as marcas en negrito vermelho de onde me ponho refletir.

Mas ainda que politicamente forte e interessante, percebam que os problemas que poderão eleger para se inquietar remeterão diretamente ao problema de desigualdade social em realidade de violência e concorrência na cidade de Cotia. Pais bonzinhos e confortáveis críticos da escola pública vão adorar! Boa Sorte!


http://ultimosegundo.ig.com.br/educacao/2013-09-08/nao-e-preciso-estar-dentro-da-escola-para-aprender-diz-educador-portugues.html

Ao iG, idealizador da inovadora Escola da Ponte, em Portugal, adianta planos de implantar uma comunidade de aprendizagem em rede no Brasil, a partir de setembro

Há 40 anos, uma escola em Portugal rompeu com as metodologias de ensino impostas a alunos e professores. Aboliu séries, provas, salas de aulas, disciplinas para garantir autonomia de aprendizado e fazer o estudo ter sentido para as crianças e os jovens. A Escola da Ponte fez sucesso, inspirou outros projetos em território português e aqui no Brasil.
A inspiração da Escola da Ponte levará à criação de estrutura mais ambiciosa no Brasil nos próximos meses. Segundo José Pacheco, idealizador do colégio português, no dia 23 setembro, a primeira Comunidade de Aprendizagem do Brasil será lançada. A experiência começará pela cidade de Cotia (SP), onde funciona o Projeto Âncora, já inspirado no modelo português.
Alan Sampaio / iG Brasília
Educador português José Pacheco

Animado e empolgado, o educador português disse com exclusividade ao iG que professores e alunos da escola do Projeto Âncora vão ampliar o que já fazem pela vizinhança. Eles farão pesquisas pela comunidade sobre os problemas mais preocupantes que enfrentam, trabalharão em equipe para encontrar soluções e vão desenvolver os projetos de pesquisa que já desenvolvem longe da escola e na comunidade junto com as famílias e os vizinhos.
“Eles vão criar vizinhança e comunidade de fato. Queremos que essa experiência se transforme em um fórum para ser partilhada com outras comunidades”, afirma. Com isso, outros dois projetos serão lançados juntos: uma plataforma digital de aprendizagem e comunicação e um projeto de transformação vivencial.
Pacheco diz que as plataformas digitais atuais são de “ensinagem e não aprendizagem”. Seu plano é que educadores de todo o país possam utilizar filmes, peças teatrais, materiais, depoimentos e experiências disponíveis em nuvem para construir o próprio conhecimento. Com essa ferramenta, o projeto de transformação vivencial será a formação de professores de todo o país para esse novo modelo educacional.
Sem fórmulas
As discussões sobre a necessidade de mudar a escola tradicional – já numerosas na academia – chegaram aos gestores, que não têm encontrado soluções para tornar a escola mais interessante. Pacheco diz que falta coragem a eles para romper com os modelos tradicionais, apesar do diagnóstico quase consensual entre quem pesquisa educação.
“É preciso fazer algo diferente, insistir no que está errado é sinal de loucura. Mas alguns já tomaram consciência disso e, por isso, nos procuram pedindo ajuda. Há pessoas ligadas ao poder público que já percebem que há outros e melhores modos de fazer educação”, ressalta. Segundo ele, no Brasil, há mais de 100 projetos diferentes que têm a mesma inspiração.
O Ministro da Educação, Aloizio Mercadante, por exemplo, sempre que pode, repete o bordão de que a escola atual segue as mesmas regras do século 19, atendendo a jovens do século 21 e com professores do século 20. Ideia que Pacheco também defende. Mercadante prometeu apresentar propostas para transformar o ensino médio, mas não as divulgou ainda.
O Projeto Âncora existe como organização sem fins lucrativos desde 1995 e foi criado para levar cidadania a crianças e adolescentes em situação de risco social por meio de atividades culturais, esportivas e lazer. Em 2011, a primeira escola do projeto nasceu. Inspirada pela Escola da Ponte, ela nasceu sem turmas, séries ou provas, atendendo crianças de 6 a 10 anos.
As crianças aprendem por meio de projetos de pesquisa, que elas mesmas propõem fazer. A autonomia e a democracia nas escolhas são essenciais na filosofia da escola. Professores são facilitadores e os trabalhos envolvem diferentes áreas do conhecimento. Todos leem e escrevem com facilidade, estão integrados com novas tecnologias e cuidam da escola.
O aprendizado ganha significado, já que as pesquisas partem de problemas vividos pelas famílias e vizinhos. “O resultado é produção do conhecimento e inclusão social”, afirma Pacheco. Ele lembra que não há “receitas prontas” para esse novo modelo. É preciso criar diferentes propostas que atendam cada comunidade.
“Não há fórmulas. Há uma gramática de elementos comuns em vários projetos existentes. É preciso ter consciência do que se está a fazer”, diz. Provocador, Pacheco pergunta e responde imediatamente: “por que é preciso estar dentro da escola para aprender? Não é preciso”. Para ele, a escola tem de ser “apoio comunitário”.
“Escolas são pessoas e não lugar. Onde houver gente, há escola”, afirma. Seu sonho é que os 300 mil habitantes de Cotia se transformem em atores de aprendizagem na comunidade. Ele ressalta que o custo de um aluno no projeto é menor (cerca de R$ 560 por ano), já que não há livros didáticos pra cada um, uniformes, transporte escolar. A escola é autossustentável (porque gera renda promovendo cursos, visitas, livros) e os professores são muito valorizados.

domingo, 25 de agosto de 2013

autoritarismo, anarquismo

A definição de anarquia ou melhor a-cracia, diz-se: ausencia de poder.

Mas esta definição está semanticamente limitada.

Demo- cracia ser o poder da população sabemos ser tola.

Ausência de poder é um bobagem.

O que o Ser e o Único escrito para Max Stirnner nos provoca é a identidade que cada ser deve ser e lutar por sua unicidade.

Sem um indivíduo assumir seu poder, como ser também coletivo?

Desemboca isso numa análise superficial o Egoismo stirneano e nos Sindicato dos Anarquistas que originou as celulas e federações anarquistas.

O sentido de poder que devemos discutir é mais próximo das evidência de Foucault.

Embora exista um poder dominante, há entre todos nós a humanidade de poder sobre nós, de amor próprio e de alteridade.

Somente alguém que sabe suas limitações e potencialidades, sabe e conhece o poder sobre si para caminhar pelas próprias pernas e com os outros sem ser uma manada de acéfalos.

É uma insanidade pensar que ausência de poder é possível, pois é negar a sua existência e inerência ao ser humano.

Além do que há para os anarquista a diferença de poder "sobre" do poder "para"! Um poder meramente opressor e subjugador de tudo e todos de um poder "para" ou "com" transformar nossas bases materiais e afetivas positivas.

Ser autoritário é inclusive negar assumir o poder próprio sobre si!

O autoritário, caudilho, totalitário difere dos autoritarismos pequenos de nós para com as pessoas que convivemos!

mas não deixa de ser autoritário.

Um parceiro é autoritário ao se prender no afeto, tal como a mãe amorosa encarcera os filhos e filhas sob a égide do amor materno!

Se é autoritário em tiranias pequenas de nosso quotidiano, mas é mais fácil ver o autoritário que se impõe visivelmente do que se impõe dissimuladamente.

Muitas vezes nos deparamos com o fato de que sabemos que estamos sendo tiranizados, mas não sabemos como, nem o autor e nem a quanto tempo!

Quem come poder dos outros e quem deixa isso acontecer em silêncio faz parte da mesma opção autoritária.

Esse é um dilema, se anarquia responde ao poder em todos ou na ausência de poder?

Há diferença entre o poder e autoritarismo?

O que difere nosso poder existencial e necessário do poder totalitário e autoritário é que no primeiro lutamos para sermos únicos e identitários de nós mesmos para assim ter um coletivo de cabeças que assumem suas identidades e diferenças e no outro sentido; as pessoas são oprimidas e submetidas a reduzir sua capacidade de poder total urgente da individuação.

Não é um pensamento final nem inovador! Mas exponho uma reflexão livre!


quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Cada dólar investido em tecnologia educacional exige nove em treinamento

Caros, 

Agora a tecnologia é cara? O que importa é o professor!? Leia-se e perguntem-se: para que serve essa escola que eles estão pensando?


Por Cinthia Rodrigues - iG São Paulo |
Texto

Professor de Educação e Ciência da Computação de Stanford diz que compra de equipamentos é medida popular, mas muitas vezes gera desperdício

A compra de computadores e, mais recentemente, tablets por governos é uma forma de desperdício de dinheiro. A afirmação que pode parecer de algum avesso à tecnologia, pelo contrário, é do professor da Escola de Educação e do Departamento de Ciência da Computação da Universidade de Stanford, Paulo Blikstein. “Para cada dólar investido em tecnologia é preciso nove dólares para treinar para o uso”, diz.
Especialistas de Stanford reunidos em São Paulo para um seminário da Fundação Lemann falaram na manhã desta terça-feira (14) dos caminhos para melhorar as escolas e promover a igualdade de oportunidades. Os principais investimentos apontados foram a formação de professores e gestores.
NYT
Para melhorar ensino, professores precisam ser treinados para usar tecnologia
Blikstein, brasileiro que dirige o Transformative Learning Technologies, departamento que desenvolve tecnologias educacionais em Stanford, afirmou que os governos em geral fazem planos que possam mostrar resultados durante o tempo de mandato do eleito e por isso a compra de materiais é um recurso muito usado. “Em vez de gastar no equipamento e na formação que seria necessária, só a primeira parte é feita por várias vezes. Então a gente gasta metade do necessário durante anos e nunca o suficiente para obter a mudança”, comentou.
Leia também: Sem infraestrutura, laptops ficam guardados
Colega da Faculdade de Educação, David Plank, defendeu o estudo dos resultados dos investimentos atuais na educação brasileira. “É preciso olhar para o aprendizado do aluno e para aquilo que realmente resultou em uma melhora, não adianta espalhar os recursos aleatoriamente”, disse.
Caso: Aluna reclama que não pode usar laboratório equipado
Membro da Academia Internacional de Educação, Martin Carnoy, voltou-se ao básico. “Se eu tivesse que apontar apenas um investimento seguro, eu diria o professor. Todos os estudos apontam que a melhor formação dos educadores é que faz a diferença.”
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