Neste domingo dia 03 de março apareceu uma matéria sobre tecnologia da informação e uma escola da Rocinha.
http://globotv.globo.com/rede-globo/fantastico/t/edicoes/v/tecnologia-invade-sala-de-aula-da-rocinha-e-muda-processo-de-aprendizado/2438497/
Henrique Sobreira, meu irmão, é um dos entrevistados e fecha a matéria.
Não me incomodo com o discurso do meu irmão, que acho até palatável!
Me incomoda é o Fantastico e a rede Glogo tentarem pautar o debate educacional no Brasil.
Escolas sem paredes e por trabalho educativo por grupos intergeracionais e por afinidades é uma prática antiga do anarquismo. E sempre terve os mesmos efeitos que a matéria indica.
Pior é que embora o discurso final seja claramente sobre um outro entendimento do papel da escola, fica no teor geral a despolitização dos educandos e professores. A questão se resume no tido a uma habilitação técnica.
O que agrada a Globo é toyotismo serf service educacional que faz um indivíduo evoluir aparentemente num processo coletivo, mas é claramente pessoal.
O problema da educação nacional é para a sociedade liberal e elite da senzal o atraso e baixo aproveitamento.
A tecnologia como pilula de bem estar e fim de aulas padrão não alteram a condição de escola que não age, mas que é amansada e repatriada ao capital e a uma sociedade adulta injusta.