A assembleia com os envolvidos em um processo educativo libertário ou democrático é o pilar de uma formação pessoal e coletiva.
Há muitos modos e especificidades das assembleias, mas o resultante delas é sempre fruto de debate. E não fugir desse debate é o que aprimora e torna esses encontros produtivos e não meramente normativos, são práticos, úteis e dinâmicos quando seriamente trabalhados os mecanismos das assembleias.
Começar desde a tenra idade a decidir suas planificações pessoais, coletivas e revisá-las publicamente auxilia no amadurecimento das pessoas a assumir suas responsabilidades.
É difícil e progressivo o processo de adaptação.
Há escolas que até a compra de materiais e a alimentação é definida e feita pelos membros dessas comunidades educativas radicais.
Esse processos participativos e deliberativos são centrais e metodologicamente viáveis, no entanto, como nossa formação é autoritária, muitos não se permitem capacitar para esse grau de liberdade e suas consequências.
Nas escolas democráticas, anarquistas, socialistas e emancipatórias é mais importante aprender a decidir e assumir as consequências dessas tomadas de decisão do que aprender os ensinamentos formais da educação liberal burguesa.
A educação formal nos ensina fugir de nossas responsabilidades quando dizem militarmente que temos que ser responsáveis cidadãos, mas o mecanismo para realizar isso é interditado!
Vamos à assembleia!