O impasse entre o egoísmo ou individuação e o comunitarismo, coletivismo ou qualquer coisa que se coloque em questão o indivíduo frente o outro e outrens perdura.
No pós- anarquismo como no anarquismo clássico, como na história filosófica.
O inferno são os outros! Diria Sartre!
O inferno não existe!
Nós e os outros somos a pura e essencial questão de alteridade!
Não somos sem o outro e o outro não é sem nós!
Ser único é fundamental para sermos únicos!
Na filosofia como para outras correntes, não é só um acordo de submissão que resta como única forma de relação.
Embora, mais prático, mais cruel, mais imediato e mais fácil, ser submisso não é minha escolha!
Podemos recuar francamente, negociar claramente nossas restrições, condições e necessidade não urgentes, mas só até o ponto que eu saiba a razão desse recuo.
Essa nitidez do recuo do Eu total e do outro é uma das tarefas mais difíceis para a humanidade e para a filosofia.
E ainda não é o anarquismo que consegue isso, mas é o que mais se coloca essa questão prioritária fora do campo da filosofia geral.