Alguns anarquistas, embora tenham colaborado ou aceitem o materialismo histórico, outros negam a mitificação e a mistificação da história como elemento fundante de uma análise radical da sociedade.
Isso coloca os anarquistas em plano distante de positivistas cronológicos, como de materialistas históricos.
Esses anarquistas parte da consideração que a história é uma invenção, não os fatos!
Mas os fatos são fatos ou são ocorrências passíveis de interpretações e seus interpretes?
Quem dá o direito e a legitimidade sobe algo ficcional??
Claaaaaaaaaaaaro, não cair na desistorização e negar a brutalidade do opressor, pois o sangue está esparramado nas paredes e nos paredões e são inegáveis os processos fraudulentos e mentiras contra o povo e suas revoltas.
Mas ao tirar a história oficial das mãos da elite, não significa que seus novos guardiões merecem a intocabilidade.
Ladrão que rouba ladrão não tem perdão!
Mas como método? Como recorrer à uma história que não seja minha refém, de minha ética, de minha ânsia de justiça e livre de meus defeitos piores????
É ficção! Como trabalhar com a invencionice se o suor do trabalhador ainda escorre para o funil da mais valia global!::::?????
Eis a tarefa que nos coloca fora do materialismo histórico disfarçado de positivismo bonzinho.
O conteúdo aqui exposto é desapegado de esmero acadêmico e sem filiação a movimentos.
terça-feira, 26 de novembro de 2013
sábado, 23 de novembro de 2013
egoísmo e coletivismo
O impasse entre o egoísmo ou individuação e o comunitarismo, coletivismo ou qualquer coisa que se coloque em questão o indivíduo frente o outro e outrens perdura.
No pós- anarquismo como no anarquismo clássico, como na história filosófica.
O inferno são os outros! Diria Sartre!
O inferno não existe!
Nós e os outros somos a pura e essencial questão de alteridade!
Não somos sem o outro e o outro não é sem nós!
Ser único é fundamental para sermos únicos!
Na filosofia como para outras correntes, não é só um acordo de submissão que resta como única forma de relação.
Embora, mais prático, mais cruel, mais imediato e mais fácil, ser submisso não é minha escolha!
Podemos recuar francamente, negociar claramente nossas restrições, condições e necessidade não urgentes, mas só até o ponto que eu saiba a razão desse recuo.
Essa nitidez do recuo do Eu total e do outro é uma das tarefas mais difíceis para a humanidade e para a filosofia.
E ainda não é o anarquismo que consegue isso, mas é o que mais se coloca essa questão prioritária fora do campo da filosofia geral.
No pós- anarquismo como no anarquismo clássico, como na história filosófica.
O inferno são os outros! Diria Sartre!
O inferno não existe!
Nós e os outros somos a pura e essencial questão de alteridade!
Não somos sem o outro e o outro não é sem nós!
Ser único é fundamental para sermos únicos!
Na filosofia como para outras correntes, não é só um acordo de submissão que resta como única forma de relação.
Embora, mais prático, mais cruel, mais imediato e mais fácil, ser submisso não é minha escolha!
Podemos recuar francamente, negociar claramente nossas restrições, condições e necessidade não urgentes, mas só até o ponto que eu saiba a razão desse recuo.
Essa nitidez do recuo do Eu total e do outro é uma das tarefas mais difíceis para a humanidade e para a filosofia.
E ainda não é o anarquismo que consegue isso, mas é o que mais se coloca essa questão prioritária fora do campo da filosofia geral.
Arquitetura e anarquia II Colin Ward e educação
Em 2008 eu vi e falei rapidamente com Colin Ward numa feira de livros anarquistas em Londres que me levou Judith Suissa.
Dali em diante eu fiquei atento ao seu trabalho, de arquiteto, educador e anarquista.
Ele escreveu vários livros sobre mobilidade urbana e è educação:
Anarchy in Action, 2008
Talking Schools, 1995
Freedom to Go: after de motor age, 1991
Child in the Country, 1988.
Child in the City é bastante oportuno e em tese central ele, urbanista, pensa em uma cidade que educa, que as crianças possam percorrer todo seu espaço em totalidade.
Infelizmente uma parte dos arquitetos brasileiros são poucos tomados por essa corrente de pensamento, mas ao menos eles tem referências mais corajosas do que a geografia.
toda a preocupação com a educação que tem Colin Ward é o que fulgura mais curioso e questionador.
Dali em diante eu fiquei atento ao seu trabalho, de arquiteto, educador e anarquista.
Ele escreveu vários livros sobre mobilidade urbana e è educação:
Anarchy in Action, 2008
Talking Schools, 1995
Freedom to Go: after de motor age, 1991
Child in the Country, 1988.
Child in the City é bastante oportuno e em tese central ele, urbanista, pensa em uma cidade que educa, que as crianças possam percorrer todo seu espaço em totalidade.
Infelizmente uma parte dos arquitetos brasileiros são poucos tomados por essa corrente de pensamento, mas ao menos eles tem referências mais corajosas do que a geografia.
toda a preocupação com a educação que tem Colin Ward é o que fulgura mais curioso e questionador.
terça-feira, 19 de novembro de 2013
Élisée Reclus: um geógrafo de exceção
Realizei uma tradução informal do artigo abaixo e se alguém desejar, posso enviar na íntegra.
só pedir ao meu e.mail
"sobregeo@ig.com.br"
Élisée
Reclus: um geógrafo de exceção1
por Béatrice
Giblin
Na
imensa obra de Reclus não é impossível desassociar o geógrafo do
libertário2.
Seu projeto não é o de inventar uma sociedade ideal, mas de mudar
verdadeiramente o mundo, elucidar as múltiplas formas de opressão
que impedem o desabrochar de uma sociedade justa. Portanto, é
necessário compreender e explicar o mundo tal como ele se apresenta.
O que traz interesse, ainda hoje, na leitura da obra de Reclus, são
as passagens em que ele se dedica às relações de poder e ou
dominação3.
Reclus acreditava que só seria possível uma sociedade universal,
justa, onde cada indivíduo seria respeitado e será respeitado por
outros uma vez que os homens se desembaraçassem dos opressores, dos
monopolistas e entre outros do Estado, fonte de autoridade e de
poder, logo, de dominação4.
Esta posição política, a priori é totalmente distinta da que se
aproxima a Hérodote, já que a nação e em certa medida o Estado
são conceitos que estimamos fundamentais para a análise
geopolítica.5
Mas
o que nos aproxima de Elisée Reclus, é a vontade de decifrar o
mundo com honestidade, de não mascarar,
na medida em que somos conscientes daquilo que nos incomoda.6
« Eu percorri o mundo
como um homem livre....»
1Este
resumo é informal e não se preocupa com a fidedignidade por mero
prazer de parecer mentira. Haverá comentários do tradutor
pessoalíssimo apenas para chatear pesquisadores bonzinhos. Os erros
não são propositais e as omissões são conscientes e para depois
algum bobo refazer a tradução e dizer a famosa frase “embora
tenha tido o esforço.....
2No
Brasil essa maneira de tratar cirurgicamente a vida política dos
teóricos ainda perdura. Fatiando Reclus, geógrafo, do educador e
do anarquista. Inclusive o artigo omite todas as obras que eles
escreveu e toda sua militância junto ao movimento de pedagogos
anarquistas (Fauvre, Ferrer y Guardia e outros). Não se sabe por
sadismo, burrice ou falso moralismo. Ranço que o delineamento que
Francis Bacon deu para a ciência e até hoje perdura na cabeça de
mamão de pesquisadores “sérios” e inodoramente imparciais.
Famosos fede nem cheira!
3Justamente
essa parte que menos interessa aos estudiosos do pensamento
geográfico, dada a delicadeza marxista de excluir o anarquismo como
algo definitivamente distinto na história da esquerda mundial
4Do
ponto de visa filosófico e dos realistas confortáveis isso é um
pensamento infantil e que não faz sentido nenhum no que tange à
sociedade.
5Não
se pode espera muito de uma revista marxista. E de que nos serve uma
análise geopolítica? Sem dúvida que acreditam abrigados no
Estado, democrático, é possível ter salário de professor
universitário e ficar falando como o espaço e a sociedade
sobrevivem na graça da expropriação do trabalho humano. Ainda é
mais impressionante que todo discurso de globalização falava
contraditoriamente do fim de “um” Estado, pró-social em
detrimento de “outro” Estado que se destina as relações de
câmbio, troca e proteção das corporações. Boa diversão!
6Giblin
é uma pesquisadora honesta. Mas que introdução mais cretina!
Confortável, desapaixonada e fatalista! Sem Estado não há
geografia!? No final ela retoma essa bobajaiada medrosa e sem
sentido.
sábado, 16 de novembro de 2013
Perguntas que enchem o saco de anarquistas! O que fazer sobre os crimes????
Ei!? Vocês anarquistas vão resolver a criminalidade como????
Se uma sociedade anarquista "ce n'est pas question" para que nos debruçar sobre isso?!?!
Mas os fatos são os fatos. A matéria abaixo extraída da Carta Capital dá uma resposta capitalista para a questão!
Vá encher o saco do teu Governo autoritário, capitalista e reformista!
Depois venha me falar do que te serve uma sociedade acrata!
Sociedade
Bom exemplo
Suécia fecha 4 prisões e prova: a questão é social
Penas alternativas e investimento na ressocialização
de detentos derrubaram a população carcerária e levaram ao fechamento de
4 prisões no país nórdico
Marcelo César Augusto Romeo / Flickr / Creative Commons
O jornal inglês The Guardian informou em sua edição de ontem que 4 prisões e um centro de detenção foram fechados na Suécia, pela Justiça daquele país, por falta de prisioneiros. O diretor de serviços penitenciários local, Nils Oberg, afirmou que o número de detentos estava caindo 1% ao ano desde 2004 e, de 2011 para 2012, caiu 6%.
Oberg e outras fontes ouvidas pelo jornal inglês acreditam que a queda do número de presos tem os seguintes motivos: 1) investimentos na reabilitação de presos, ajudando-os a ser reinseridos na sociedade; 2) penas mais leves para delitos relacionados às drogas e 3) adoção de penas alternativas (como liberdade vigiada) em alguns casos.
Com uma política semelhante, a superpopulação carcerária no Brasil e em outros países poderia ser bastante atenuada. O exemplo sueco deixa claro, mais uma vez, que a questão da criminalidade é, sim, social. Ninguém nasce malvado, não existe o que popularmente é chamado de sangue ruim.
Na Suécia, 112º país do mundo em população carcerária, são 4.852 presidiários para 9,5 milhões de habitantes –51 para cada 100 mil habitantes. No Brasil, que tem a 4ª maior população carcerária do mundo, são 584.003 detentos, ou 274 por 100 mil habitantes.
E olha que a reportagem nem entra no mérito de que naquele país nórdico toda população têm acesso a serviços públicos de qualidade (educação, saúde, cultura etc) e que lá os direitos humanos são levados a sério pelos governantes.
Acreditar que não há ligação entre a questão social e o número de presos em um país é acreditar que há pessoas mais propensas para o mal. Ou que quem nasce abaixo da linha do Equador é mais malandro ou algo que o valha.
Isso sem falar na questão moral. Insuflada pelos Datenas da vida, boa parte da população acha que mesmo quem cometeu um crime leve tem de amargar longos períodos encarcerados em condições sub-humanas. E grita contra qualquer investimento na ressocialização de detentos –“pra quê gastar dinheiro com bandido?”.
O que o autoproclamado “cidadão de bem” precisa entender é que a melhor opção para a segurança de sua família –e para um mundo melhor— é o modelo sueco, e não a manutenção das prisões brasileiras tais como estão hoje.
Arquitetura e Anarquismo
Paul Goodman e Percival
Goodman, arquitetos e anarquistas, são estadunidenses que merecem
atenção para todos que tentam outro modo.
No livro "Communitas" que escreveram em 1947 há coisa incríveis e que são salutares para o pensamento.
Vários arquitetos se
lançaram no anarquismo. Esses dois irmãos e seu livro Communitas
são muito importantes para a história do anarquismo.
Há outros!
Contemporâneo ainda vivo é Colin Ward, que é inglês e se ocupa da
educação.
E Paul Goodman escreveu
sobre a educação! Por que esses arquitetos são inquietos,
anarquistas e voltaram seu tempo para a educação?
Nesses próximos tempos
me ocuparei de informar, traduzir e falar desses arquitetos.
Neste momento histórico
há que reunir esforços e ampliar nossas riqueza, pessoas e quem se
preocupa menos atrelado à esquerda tradicional.
Quem se interessar pelo texto:
escreva no google Communitas full text Goodman e irão poder baixar o texto original em ingrês!
sexta-feira, 15 de novembro de 2013
Pressupotos anarquistas para a educação e faladores de uma escola melhor!
Os faladores de uma escola melhor, destaco, marxistoides, bonzinhos doces, tecnológicos e fascistas possuem uma coisa em comum:
Desconhecimento planejado! Ou seja, não desconhecem! sabem de suas tiranias!
A proposta da pedagogia anarquista, ainda que no passado remoto delineava as seguintes inquietações que ainda perduram e são inovadoras:
Co-educação, intergeracional, por ritmos e interesses, ser antes de ter, auto aprendizado, laicismo, anti-sexista, coletiva, assembleismo, auto determinação pelo conhecimento, sem mestres, amadurecer e anti fascista.
Por tudo que se diga! Por toda teoria do conhecimento! Por toda a autonomia do sujeito!
O fato é que a inquietação dos inquietos por uma educação banal, devem saber que estamos alertas para rir das babozeiras que dizem inovar.
Não inovam, mas sim, copiam e pasteurizam o que qualquer pedagogo sério e ético sabe!
Qualquer processo educativo que não tenha a pessoa com sua inquietação é sacanagem disfarçada de preocupação.
Nenhum desses caras, intelectuais ou serviçais do capital é capaz de dizer algo crível.
Vale e valerá por muito tempo a máxima: a propriedade é um roubo!
inclui-se ai a propriedade intelectual.
Desconhecimento planejado! Ou seja, não desconhecem! sabem de suas tiranias!
A proposta da pedagogia anarquista, ainda que no passado remoto delineava as seguintes inquietações que ainda perduram e são inovadoras:
Co-educação, intergeracional, por ritmos e interesses, ser antes de ter, auto aprendizado, laicismo, anti-sexista, coletiva, assembleismo, auto determinação pelo conhecimento, sem mestres, amadurecer e anti fascista.
Por tudo que se diga! Por toda teoria do conhecimento! Por toda a autonomia do sujeito!
O fato é que a inquietação dos inquietos por uma educação banal, devem saber que estamos alertas para rir das babozeiras que dizem inovar.
Não inovam, mas sim, copiam e pasteurizam o que qualquer pedagogo sério e ético sabe!
Qualquer processo educativo que não tenha a pessoa com sua inquietação é sacanagem disfarçada de preocupação.
Nenhum desses caras, intelectuais ou serviçais do capital é capaz de dizer algo crível.
Vale e valerá por muito tempo a máxima: a propriedade é um roubo!
inclui-se ai a propriedade intelectual.
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