sexta-feira, 27 de julho de 2018

Vaticinações sobre o autoritarismo! Sofrer regozijante!



Há vezes que somos solidários, mas fomos autoritários!

Há vezes que somos percebidos autoritários, mas fomos solidários!

Espera-se o autoritário na agressividade, mas ele vem tão perto da passividade e da mansidão que nem é percebido!

O autoritarismo está quando você quer ser o autor do outro, do coletivo e há vezes que se impõem através da hierarquia.

Demorei a perceber que hierarquia é a menor das manifestações do autoritarismo, embora seja a mais notável após a humilhação!

Anular o outro é tão autoritário quanto se auto anular!

O grito é tão autoritário, quanto é o silêncio!

Ter ideias é tão autoritário, quanto não te-las!

Ajudar demais é tão ruim, quanto é abandonar!

Solicitar pode ser tão nefasto quanto recusar! A recusa pode ser libertadora!

Conservar pode ser libertador! Inovar pode ser castrador!

Ser autor dos outros ou deixar de ser autor de si é autoritário!

Ser autor do outro na escuta, na fala, no silêncio, no sentir, no sofrer e até na felicidade do outros são autoritarismo tão sutis que até agradam! Esses sensorial desapropriado, embarcam muitos!

É, no entanto, sempre difícil ser autor de si mesmo, quanto não ser dos outros!

A reflexão permanente é o único território aonde se pode localizar a integridade de se manter autor sem desautorizar o outro.

Para esse exercício evoluir, todos devem saber até onde, quando, como e por causa de que  razão ou razões se deixa de ser autor de si mesmo!

Nosso cotidiano deveria ser sempre pautado pela Legitima Defesa ao perceber que querer matar tua autoria!

Finalmente, como nos presenteia Wagner Sapgnull: "Tua liberdade irá até onde ampliar a do outro!"

Ou Tua autoria vai até onde a autoria do outro floresce, mas isso pode doer como regozijar!

domingo, 22 de julho de 2018

E tudo começa com a creche privada!



A matéria antiga de 2016, mas serve para refletir como o Brasil é laboratório de um modelo particular de capitalismo predatório. 

Nossos péssimos exemplos servem para o mundo de que a educação é um território imenso de crescimento do capitalismo. Das 8 maiores empresas educacionais de ensino superior 4 são sediadas no Brasil e a primeira é Brasileira em parte.



http://www.sabe.com.br/blog/detalhe/ser-educacional-8a-no-ranking-global-com-valor-de-mercado-de-us483-milhoes

Os dados das creches até o ensino médio do que concerne à educação privada não devem haver paralelo no mundo. Aqui se estabeleceu o maior modelo de mercado educacional do mundo em valores, quantidades e legislativo.

O capitalismo mundial sabe que em países de profundas desigualdades sociais, a classe média quer garantir seu lugar ao sol, sem compreender que abandonar a educação pública está atrasando todo um país.

A educação é obrigatória e é vendida da esquerda para a direita como motor da sociedade. Há um crença tão gigante de que a educação faz pessoas melhores que até esquecem que todas as regras que tamponam o crescimento de países como o Brasil vem de ideias, Leis, regras feitas nos países de melhor educação Mundial.

Não é desprezo aos efeitos da educação escolarizada, mas desprezo à deseducação escolararizada que cria predadores locais e globais.

A esquerda deseja a educação para transformar o mundo e a direita quer para também transformar o mundo. Ocorre que o mundo está sendo transformado num grande poço de merda, bélico e desumano!

Pessoas muito honestas estão insistindo em educação privada no Brasil, fundando um dos maiores e mais nefastos mercados de vidas, consciências e esperanças.

O próximo passo deve ser acabar com ensino médio e o Estado começar a oferecer bolsas como FIES, Prouni e outros modelos para garantir o funcionamento dessas escolas como o SUS sustenta clinicas e hospitais privados do país.

Depois os demais segmentos de uma sociedade de castas, indo contra todo modelo de educação pública de países como Japão, Dinamarca, EUA, França, Inglaterra, Coreia do Sul, Finlândia e etc.

Nossa tragédia é que temos muita gente boa e honesta fortalecendo esse modelo!






terça-feira, 10 de julho de 2018

Reforma do ensino médio foi cortina de fumaça!



Em 2015 e 2016 fomos vítimas de um bombardeio de leis, projetos de Lei e decretos que mudaram ou tentaram mudar marcos legais em todas as áreas de nossa sociedade.

Golpistas foram efetivamente e o Congresso chancelando e dando corpo a esses ataques e guerra de choque, conhecido como Doutrina do Choque!

Um desses choques mexeu com as licenciaturas, tomou tempo e atenção de muita gente, quando a maioria já estava atordoada com outros ataques.

Eu era professor substituto na época e muitos estudantes chegaram a peguntar se valia a pena terminar a graduação. Eu disse que permanecessem, mas que o quadro era desalentador!

Houve debates, fóruns, jornadas e atos, assim como foram produzido artigos favoráveis e desfavoráveis e o modelo furreca se espelhava ou gostava de estar sombreado pela educação da Finlândia, exemplo total de liberdade de aprendizado focado no estudante.

Logo ou paralelamente houve o decreto da PEC do fim do mundo e finalmente sua aprovação.

Desde o início achei os 5 percursos ou linguagens seriam fracassos e não por discordar do princípio de liberdade e autonomia do sujeito, depois desconfiei do prazo de que tudo ocorresse em 2018 e finalmente ficou claro que com a 7 horas diárias obrigatórias que o ensino médio noturno ia desaparecer. E o estudante trabalhador Part Time de baixa renda não ingressaria no ensino médio.

As previsões que fiz era redução de quase 50% matriculados em ensino médio, fuga para escolas privadas e definitiva privatização do Ensino Médio!

A falta de grana para laboratórios, para refeitórios, para adequar as escolas era escassa, embora tivesse dito criarem um crédito específico para isso. Daria certo para cidade acima de 100 mil habitantes, mas para a maioria das cidades pequenas do Brasil iria virar um inferno de inconsistências, exigindo deslocamento ou fracassando os percursos curriculares.

Enfim cortaram os recursos do Pré-Sal e do orçamento vinculado para a educação!

Uma farsa aplaudida por estudantes que detestam a escolarização obrigatória e seus pais preocupados com mercado de trabalho e nada afeitos a entender a formação cidadã como ponto de partida.

Qual a utilidade de aprender raiz quadrada se vou ser historiador? 

Por quê aprender coisa inúteis que nunca vou usar!? 

Essas cantilenas que ouvem por ai há décadas e perduram como tradição de uma leitura da formação utilitária. Assim, criam advogados que não sabem direito, médicos que cuidam de doenças e não da saúde, gente que aprende informática por que não gosta de ler e outras bizarrices de viralatisse e indigência subdesenvolvida!

Bem, como eu imaginei em outros textos aqui, isso era a Doutrina do Choque sem qualquer compromisso!

E não vai avançar nunca com a PEC do teto ou do piso!