domingo, 25 de agosto de 2013

autoritarismo, anarquismo

A definição de anarquia ou melhor a-cracia, diz-se: ausencia de poder.

Mas esta definição está semanticamente limitada.

Demo- cracia ser o poder da população sabemos ser tola.

Ausência de poder é um bobagem.

O que o Ser e o Único escrito para Max Stirnner nos provoca é a identidade que cada ser deve ser e lutar por sua unicidade.

Sem um indivíduo assumir seu poder, como ser também coletivo?

Desemboca isso numa análise superficial o Egoismo stirneano e nos Sindicato dos Anarquistas que originou as celulas e federações anarquistas.

O sentido de poder que devemos discutir é mais próximo das evidência de Foucault.

Embora exista um poder dominante, há entre todos nós a humanidade de poder sobre nós, de amor próprio e de alteridade.

Somente alguém que sabe suas limitações e potencialidades, sabe e conhece o poder sobre si para caminhar pelas próprias pernas e com os outros sem ser uma manada de acéfalos.

É uma insanidade pensar que ausência de poder é possível, pois é negar a sua existência e inerência ao ser humano.

Além do que há para os anarquista a diferença de poder "sobre" do poder "para"! Um poder meramente opressor e subjugador de tudo e todos de um poder "para" ou "com" transformar nossas bases materiais e afetivas positivas.

Ser autoritário é inclusive negar assumir o poder próprio sobre si!

O autoritário, caudilho, totalitário difere dos autoritarismos pequenos de nós para com as pessoas que convivemos!

mas não deixa de ser autoritário.

Um parceiro é autoritário ao se prender no afeto, tal como a mãe amorosa encarcera os filhos e filhas sob a égide do amor materno!

Se é autoritário em tiranias pequenas de nosso quotidiano, mas é mais fácil ver o autoritário que se impõe visivelmente do que se impõe dissimuladamente.

Muitas vezes nos deparamos com o fato de que sabemos que estamos sendo tiranizados, mas não sabemos como, nem o autor e nem a quanto tempo!

Quem come poder dos outros e quem deixa isso acontecer em silêncio faz parte da mesma opção autoritária.

Esse é um dilema, se anarquia responde ao poder em todos ou na ausência de poder?

Há diferença entre o poder e autoritarismo?

O que difere nosso poder existencial e necessário do poder totalitário e autoritário é que no primeiro lutamos para sermos únicos e identitários de nós mesmos para assim ter um coletivo de cabeças que assumem suas identidades e diferenças e no outro sentido; as pessoas são oprimidas e submetidas a reduzir sua capacidade de poder total urgente da individuação.

Não é um pensamento final nem inovador! Mas exponho uma reflexão livre!


quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Cada dólar investido em tecnologia educacional exige nove em treinamento

Caros, 

Agora a tecnologia é cara? O que importa é o professor!? Leia-se e perguntem-se: para que serve essa escola que eles estão pensando?


Por Cinthia Rodrigues - iG São Paulo |
Texto

Professor de Educação e Ciência da Computação de Stanford diz que compra de equipamentos é medida popular, mas muitas vezes gera desperdício

A compra de computadores e, mais recentemente, tablets por governos é uma forma de desperdício de dinheiro. A afirmação que pode parecer de algum avesso à tecnologia, pelo contrário, é do professor da Escola de Educação e do Departamento de Ciência da Computação da Universidade de Stanford, Paulo Blikstein. “Para cada dólar investido em tecnologia é preciso nove dólares para treinar para o uso”, diz.
Especialistas de Stanford reunidos em São Paulo para um seminário da Fundação Lemann falaram na manhã desta terça-feira (14) dos caminhos para melhorar as escolas e promover a igualdade de oportunidades. Os principais investimentos apontados foram a formação de professores e gestores.
NYT
Para melhorar ensino, professores precisam ser treinados para usar tecnologia
Blikstein, brasileiro que dirige o Transformative Learning Technologies, departamento que desenvolve tecnologias educacionais em Stanford, afirmou que os governos em geral fazem planos que possam mostrar resultados durante o tempo de mandato do eleito e por isso a compra de materiais é um recurso muito usado. “Em vez de gastar no equipamento e na formação que seria necessária, só a primeira parte é feita por várias vezes. Então a gente gasta metade do necessário durante anos e nunca o suficiente para obter a mudança”, comentou.
Leia também: Sem infraestrutura, laptops ficam guardados
Colega da Faculdade de Educação, David Plank, defendeu o estudo dos resultados dos investimentos atuais na educação brasileira. “É preciso olhar para o aprendizado do aluno e para aquilo que realmente resultou em uma melhora, não adianta espalhar os recursos aleatoriamente”, disse.
Caso: Aluna reclama que não pode usar laboratório equipado
Membro da Academia Internacional de Educação, Martin Carnoy, voltou-se ao básico. “Se eu tivesse que apontar apenas um investimento seguro, eu diria o professor. Todos os estudos apontam que a melhor formação dos educadores é que faz a diferença.”
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