quarta-feira, 6 de março de 2013

A-político ou radicalismo contemporâneo?


Hoje não há nada tão intransigente do que o apoliticismo!

Acratas, socialista e esquerdistas foram chamados corretamente de radicais, mas entendidos equivocadamente como intransigentes.

Radicalismo é o oposto a intransigência!

Pregam sinônimos aonde são antagônicos!

Os que se elegem a-políticos, a-ideológicos nos causam tosquice, porque ao contrário dos anarquistas e demais correntes pela práxis autónoma e radicais, vão além de dizer que a política não presta!

Mesmo os anarquistas individualistas, quando decidem acionar seus interesses não será basculando a classe trabalhadora e oprimida surdos e cegos diante da alteridade.

É impossível conversar com os que defendem a tirania apolítica porque eles são intransigentes e por isso, não radicais.

Eles não buscam ir na raiz das questões, que sabemos todos exigem reposturização de ideias, práxis e compreensões.

Intransigência é o impedimento de percurso das ideias, irredutibilidade e ausência de qualquer dúvida sobre o que se defende.

Aqui os acratas sempre se afastaram dos esquerdistas intransigentes e do liberalismo, e, inversamente se aproximaram dos libertários comprometidos com o apoio mutuo, por ser a práxis máxima de uma dinâmica de alteridade. Não somos solidários (sol), mas mutualistas!

O apoliticismo é a pior expressão de tirania, pari-passu caminha com o fascismo yuppie moderno!

Quem e porque ajudamos não tem nada a ver com sermos melhor ou ser um sol para alguém!

Somos mutuamente necessários pelo prazer de ser humanos e ver em nós e nos outros nossas potencialidades de alcançar cotas de liberdade!