sexta-feira, 2 de setembro de 2016

Educação no foco do golpe!


Primeira aula pós golpe: Hoje na aula de cidadania vamos ensinar a falar impeachment: Repitam comigo criançada!
...não foi golpe!

De novo!!!
não foi golpe....não foi golpe....não foi golpe!
Foi o que?!?!

immmpeeeeeachmennnnnnt!!

Joãozinho! Diga-me o que aconteceu em 2016!?

Sora! Foi golpe né!?!

Todo processo ideológico de vitória do golpe deve passar também pela educação. Uma das lutas que enfrentamos agora é o movimento de escola sem partido.

Há ataques mais letais que isso, afinal, é impossível realizar uma escola sem partido, pois o que mais as pessoas irão ser estimuladas com a proibição é buscar que fale disso nas catacumbas.

A escola fica sem partido, as praças, associações e agremiações passam a fazer a discussão onde queiram. Assim, a demanda da escola sem partido é uma cortina de fumaça espessa.

Ataca nos mais é a retirar o direito ao ensino médio gratuito. O ENEM, com sua defeituosidades também pode sofrer alterações significativas, tal como a politica de cotas entre outras.

Eles, no entanto, não sabem ou não imaginam que a escola não é o foco da formação cidadã, porque nunca foi, nunca será e quem tentar acreditar nisso está professando alguma fé!

A cidadania na escola é fruto da cidadania fora da escola e não o inverso como muitos insistem depositar tarefa tão difícil no passado e descomunalmente inviável no presente.

A cabeça desse pessoal funciona acreditando que ensino de música na escola é estritamente o canto orfeônico e a cidadania cantar o Hino Nacional todas as manhãs. São vetustos e confundem a servidão religiosa fundamentalista como padrão de domesticação para a escola.

Uma figura emblemática nesse escopo é o falecido Cristovam Buarque, que a título de tentar ser uma mistura de Paulo Freire com Florestan Fernandes tornou-se um vazio descomunal que será rechaçado até por aquilo que um dia teve um valor em si.