quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Oração dos Pobres professores!

Oh mundo tende piedade de mim que sou tão bonzinho e boazinha!

Queria fazer o bem para os burricos filhos dos pobres, mas eu que acabo-me emburrecido com meu salário que amo!

Coitado de mim que corro de lá para cá sabendo que estou acabando com a inteligência dessa gente, mas assim ganho meu salário!

Como eu amo a educação e por que sofro tanto para me tornar um torturador amável?

Aumentai meu salário para que eu me liberte de minhas lamúrias de pobrezinhos e pobrezinhas que somos e as renove com novas dívidas de cartão de crédito estourados!

Há possibilidade de criar um centro educativo anarquista no Brasil?

Situar uma pedagogia anarquista em escola estatal é burrice e escapismo!

Fazer práticas anti-hierárquicas em escolas é obrigação!

Uma educação sem muros é uma discussão bem maior que os muros físicos das escolas estatais!

O processo de enlouquecimento para educação competitiva é galopante e suicida!

Mais que falar dessas coisas se exige decisão de construir experiências anti-escolares!

O resto e esfregação de ideias que os marxistas chamam de dialética!

sábado, 10 de dezembro de 2011

Não há saídas sem saídas a assumir!

As pessoas procurar alternativas para a brutalidade do Estado. Lutam por saídas imaginárias.

Elas mesmas não buscam os escapes que parecem almejar!

Talvez para não promover danos morais positivos em si mesmas, assim, ficam rondando por alternativas que elas não desejam seguir.

O fetiche da liberdade é mais potente nos famosos sujeitos conscientes que tantos lutam para existir!

Por que buscar saídas então se há tanto medo de se mover?

O sucesso da tirania e colocar um tirano dentro de si, deste modo, não precisa de intermediário entre a ditadura e você!

domingo, 27 de novembro de 2011

Centro feminino de jovens idealistas!

Localize em:
Christina da Silva Roquette Lopreato - 2000 - Historia - 224 páginas
Através do Centro Feminino "Jovens Idealistas", as militantes libertárias lançaram um "Manifesto ao trabalhador", em 21 de setembro de 1917.


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O Centro Feminino de Jovens Idealistas organizou inúmeras festas e festivais onde foram representadas peças como “O Pecado de Simonia”, de Neno Vasco, em fins da década de 10 e por toda a década de 20 do século XX.
No entanto, essas festas e festivais foram palco para a propaganda das mulheres libertárias através, também, das conferências e discursos.
Neles foram ressaltadas a importância da luta cotidiana e das lutas revolucionárias como forma de se chegar à emancipação total, para as mulheres e homens, colocados como irmãos e companheiros de luta pela liberdade e pela igualdade”. (MENDES, 2010, p. 231 e 232). 
MENDES, Samanta Colhado. As mulheres anarquistas na cidade de São Paulo (1889-1930). Franca: Unesp, 2010. Dissertação de mestrado. disponível em: http://www.franca.unesp.br/poshistoria/samanta.pdf

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Anarquismo e educação!

É mais fácil promover ou construir um processo de educação nos sentidos anti-autoritários do que nos valores anarquistas!
 É mais fácil alterar a educação para o anarquismo do que realizar um transformação social para o anarquismo como forma de governo!

O que podemos estabelecer são relações anarquistas, embora haja os anarquistas que seguem junto com socialistas e comunistas por assumir frentes de sindicatos e movimentos com características revolucionárias!

Eu particularmente não penso esperar a catequização de ninguém para iniciar uma relação com pressupostos anarquistas! Embora me inquiete profundamente o fato de que há mais pessoas esperando líderes!

As federações de federações ou só as primeiras me fazem mais otimistas!

Neste caso, a educação e processos educativos antiautoritários são viáveis! Não porque eu queira o pense ser possível, mas porque a maioria das pessoas que são donas dos seus narizes acabam adotando as práticas anarquistas de educação sem sabê-lo!

E o que importa não é saber o nome da corrente libertária a que se filiam ingenuamente, mas que essas pessoas deixem de ser otárias do Estado!

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Anarquistas ateus!

Ser tão enamorado de si mesmo faz um anarquista ateu ter tudo que uma igreja oferece sem um Deus! 

A auto-deificação faz de alguns anarquistas mais religiosos que o Papa nazistão!

Enfim, uma coisa é o ser e o único, outra é ser a única coisa que importa!

Anarquistas que acreditam em Deus!

Há anarquistas que acreditam em Deus! Na verdade eles separam a ação anti-autoritária da existencial!

Não remetem ao divino nada além da incapacidade de compreender a existência humana por essa relação!

Na terra, eles quebram pau junto conosco e fodem contra poderosos!

Tá bom demais!

OBS: escrevi esse texto por encontrar gente na militância, honesta e leais, mais leais que muitos ditos socialistas. Há momentos que hedonismo intelectual libertário foge de enfrentar a verdade humana, a humanidade e o mutualismo. Acho que é uma parte de nosso DNA ideológico que mantém a ideia de tratorar as pessoas com suas contradições, fragilidades e incompreensões existenciais.

O libertarismo, anarquismo, psicologismo e justiça social não farão reduzir suicídios ou melhorar a auto estima ad infinitun. 

Para aquém de qualquer idealismo e ideário de liberdade, somos humanos e erramos, erraremos errantes. A luta de classes não resolve nossas tarefas imundas e inundadas de nós mesmos! Por isso prefiro um anarquista que acredita em Deus mutualistas e humanos aos que atropelam tudo, até si mesmos com estoicismos sectários embrutecidos.