sábado, 23 de novembro de 2013

egoísmo e coletivismo

O impasse entre o egoísmo ou individuação e o comunitarismo, coletivismo ou qualquer coisa que se coloque em questão o indivíduo frente o outro e outrens perdura.

No pós- anarquismo como no anarquismo clássico, como na história filosófica.

O inferno são os outros! Diria Sartre!

O inferno não existe!

Nós e os outros somos a pura e essencial questão de alteridade!

Não somos sem o outro e o outro não é sem nós!

Ser único é fundamental para sermos únicos!

Na filosofia como para outras correntes, não é só um acordo de submissão que resta como única forma de relação.

Embora, mais prático, mais cruel, mais imediato e mais fácil, ser submisso não é minha escolha!

Podemos recuar francamente, negociar claramente nossas restrições, condições e necessidade não urgentes, mas só até o ponto que eu saiba a razão desse recuo.

Essa nitidez do recuo do Eu total e do outro é uma das tarefas mais difíceis para a humanidade e para a filosofia.

E ainda não é o anarquismo que consegue isso, mas é o que mais se coloca essa questão prioritária fora do campo da filosofia geral.