terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Rolezinho não é anarquista, mas é um fato inescapável aos acrátas

O rolezinho que assusta mídia, comerciantes, polícia e autoridades tem um sabor especial.

As praças foram sequestradas. Não há locus para a juventude.

Os jovens se facebookizam!

Mas eles querem estar tribalizados, mesmos os que ingenuamente escolhem os shoppisssssss para se encontrar.

Quando os e.mails começaram a ser uma realidade em 1997 e se efetivaram em 2001 com as famosas Listas de Discussões, que poucos leem, sempre eu vi um potencial de articulação e mobilização nessa comunicabilidade.

Agora ela acontece, com funções, motivos e objetivos bem distintos dos de alteração a ordem autoritária.

Mas outros fenômenos como o rolezinho surgirão!

É bem banal o que baliza esses encontros, mas é eficiente!

Quando reclamam que há escolas sofrendo com a violência e sendo locais de perda de tempo da juventude, bom comparar a dinamicidade, capacidade de realização e de ação direta do rolezinho.

Tem tantos fenômenos mais atraentes que a escola, que realmente fica difícil competir.

Importente saber que essa moçada daqui a 10 anos já tiveram esse aprendizado de mobilização e sabem de seu efeito.

Mas usarão para um promoção de video games????

Eu num sabo!