Algumas profissões com riscos sociais, químicos, biológicos e físicos conseguem receber uma "gratificação" por insalubridade ou risco.
Não é gratificação nada! É um complemento salarial pelo risco que se corre. Uma assitente social recebe este tipo de compensação se seu trabalho é com pessoas que podem agredir a profissional.
Então é o usuário do sistema público que pode agredir por colapsos, surtos psicóticos, raiva e algum distúrbio mental.
No caso da matéria que segue o usuário que agride é o estudante!
A impressão é que os estudantes são os que cometem o delito. Todavia, quem é o real mandante do delito?
Quem alimenta um sistema que coloca o professor em condição de risco?
Embora existam professores exageradamente narcisistas, caprichoso e colaboracionistas com os sistema da educação liberal e formal, o sistema em si não é acusado de favorecer um ambiente e regras neuróticos contra a saúde social da escola.
Escola é um lugar doente....e a função social dela está ocorrendo às custas do adoecimento da comunidade educativa.
A escola gera doenças mentais. Os estudos variam de informação, alguns dizem que 20% dos professores estão com distúrbios mentais delcarados e já foram afastados uma ou várias vezes de suas atividades temporariamente ou definitivamente. Outros estudos trabalham com dados de 60% de professores afetados por distúrbios mentais.
Eu entendo que professores e estudantes são as vítimas.
O mandante do crime é a falta de democracia e decisão de plano de educação radicalmente debatido.
Não essas melecas padronizadas de metas de aprendizado iguais e dessa educação obrigatória.
Isso que está posto é cadeia sem grades físicas...mas trancafiadas no falso moralismo de que qualquer educaçao é boa!
Brasil é líder mundial em agressão a professores
Em pesquisa que ouviu 100 mil docentes em 34 países, 12,5% dos brasileiros contam que são agredidos ou intimidados uma vez por semana dentro da escola
Rio - No dia 12 deste mês, o professor de Biologia Carlos
Cristian Gomes, de uma escola estadual de Sergipe, levou cinco tiros de
um aluno de 17 anos, que teria ficado revoltado com uma nota baixa.
Gomes está internado em estado grave e respira por aparelhos. Esta
semana, professores do Ciep Pablo Neruda, no bairro Laranjal, em São
Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio, ameaçaram parar suas atividades
em protesto por causa das constantes agressões verbais desferidas por
alunos.
Os índices referentes ao Brasil são os mais altos entre os 34 países pesquisados, onde a média entre eles é de 3,4%. Depois do Brasil, vem a Estônia, com 11%, e a Austrália com 9,7%. Na Coreia do Sul, Malásia e Romênia, o índice é zero.
Além de ataques, professores convivem com ameaças de morte. É o caso de R., 45 anos, que há dois anos teve que sair do Ciep Estadual Raul Seixas, em Costa Barros, depois de retirar um aluno que fazia bagunça na sala de aula e apanhou dele, da mãe e do irmão do estudante. O caso foi registrado na 39ª DP (Pavuna).
No país, só 12,6% consideram que são valorizados
Para Dirk Van Damme, chefe da divisão de inovação e medição de progressos em educação da OCDE, pela escola estar mais aberta à sociedade, os alunos levam para a aula seus problemas cotidianos. “Essa é uma das possíveis razões pelo quadro revelado pela pesquisa”, argumenta Van Damme.
De acordo com ele, o Estudo Internacional sobre Professores, Ensino e Aprendizagem (Talis, na sigla em inglês), também expôs que somente um em cada dez professores (12,6%) no Brasil acredita que a profissão é valorizada pela sociedade. Nesse quesito, a média global alcançou 31%.
Pela enquete, o Brasil está entre os dez últimos da lista em relação ao assunto. No último lugar aparece a Eslováquia, com 3,9%, seguida de França e Suécia, onde só 4,9% dos professores acham que têm o devido valor perante a sociedade.
A surpresa ficou por conta da Malásia, onde 83,8% dos professores acham que a profissão é valorizada. Cingapura, com 67,6%, e a Coreia do Sul, com 66,5%, também tiveram boas avaliações nesse item. A pesquisa indicou ainda que, apesar dos problemas, a maioria dos professores no mundo se diz satisfeita com a função.
Os dois casos recentes de violência contra
docentes ilustram pesquisa feita pela Organização para a Cooperação e
Desenvolvimento Econômico (OCDE), que revela que 12,5% dos professores
ouvidos no Brasil se disseram vítimas de agressões verbais ou
intimidação de alunos pelo menos uma vez por semana. A enquete foi feita
em todo o mundo e abordou mais de 100 mil professores e diretores de
escolas do segundo ciclo do Ensino Fundamental e do Ensino Médio (alunos
de 11 a 16 anos). O resultado põe o Brasil no topo do ranking de
violência em escolas.
“Infelizmente, isso é pura realidade. No Estado
do Rio, os professores são vítimas diariamente de vários tipos de
agressões físicas e verbais. Tanto que estamos preparando um
levantamento sobre o assunto”, diz a professora Beatriz Lugão, diretora
do Sindicato dos Profissionais da Educação do Rio de Janeiro (Sepe-RJ).
De acordo com ela, o clima de violência nas escolas públicas é desencadeado por diversos motivos.
“Sobretudo pela quantidade insuficiente de professores,
falta de inspetores, espaços físicos sucateados e insegurança no
entorno. No meio disso tudo, como um para-raio, está o professor”, diz
ela.De acordo com ela, o clima de violência nas escolas públicas é desencadeado por diversos motivos.
Os índices referentes ao Brasil são os mais altos entre os 34 países pesquisados, onde a média entre eles é de 3,4%. Depois do Brasil, vem a Estônia, com 11%, e a Austrália com 9,7%. Na Coreia do Sul, Malásia e Romênia, o índice é zero.
Além de ataques, professores convivem com ameaças de morte. É o caso de R., 45 anos, que há dois anos teve que sair do Ciep Estadual Raul Seixas, em Costa Barros, depois de retirar um aluno que fazia bagunça na sala de aula e apanhou dele, da mãe e do irmão do estudante. O caso foi registrado na 39ª DP (Pavuna).
No país, só 12,6% consideram que são valorizados
Para Dirk Van Damme, chefe da divisão de inovação e medição de progressos em educação da OCDE, pela escola estar mais aberta à sociedade, os alunos levam para a aula seus problemas cotidianos. “Essa é uma das possíveis razões pelo quadro revelado pela pesquisa”, argumenta Van Damme.
De acordo com ele, o Estudo Internacional sobre Professores, Ensino e Aprendizagem (Talis, na sigla em inglês), também expôs que somente um em cada dez professores (12,6%) no Brasil acredita que a profissão é valorizada pela sociedade. Nesse quesito, a média global alcançou 31%.
Pela enquete, o Brasil está entre os dez últimos da lista em relação ao assunto. No último lugar aparece a Eslováquia, com 3,9%, seguida de França e Suécia, onde só 4,9% dos professores acham que têm o devido valor perante a sociedade.
A surpresa ficou por conta da Malásia, onde 83,8% dos professores acham que a profissão é valorizada. Cingapura, com 67,6%, e a Coreia do Sul, com 66,5%, também tiveram boas avaliações nesse item. A pesquisa indicou ainda que, apesar dos problemas, a maioria dos professores no mundo se diz satisfeita com a função.