quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Deseja investir em teu filho? Divorcie-se dele e mande-o para Cuba! Ou para o lugar mais longe que se conseguir!



Escola Integral uma ova! Distância Integral de pais neuróticos, isso sim!

A.S. Neil dizia que para a criança se livrar do complexo de Édipo provocado pelos pais, seria necessário separa-lhes dos filhos aos 7 anos de idade. Essa foi uma das provocações mais radicais em educação que aprendi com a Escola Summerhill na Inglaterra, a famosa escola da felicidade ou escola sem portas, em que a criança vive em regime de internato.

Em 2008, quando visitei Summerhill os estudantes eram um terço do Japão, outro de diversos países e outro da Inglaterra. Dizia-se que o sistema educacional japonesa é tão repressiva que os pais preferem se separar dos filhos para que não sofram.

Nessa semana li duas manchetes enigmáticas presentes na mídia corporativa que adicono os links originais e textos completos no final desse texto. A primeira que me tocou foi a avaliação da educação em Cuba que recebeu o reconhecimento de ser a melhor da América Latina e do Caribe. A segunda matéria, deixei grifada em alguns trechos para destacar a atenção do leitor, que se trata de sítio chamado Finanças Femininas e com o título: “Educar bem os filhos também é investimento”

Ao ler a matéria, em síntese, discorre que uma criança só pode ser responsável com dinheiro se for criada sem ambivalência entre a bondade e a repressão dos progenitores (acho melhor não usar a palavra “pais” tentando ser fiel ao artigo no que tange o seu caráter domesticador).

Li o artigo preocupado com a palavra investimento. Achei que se trataria de investir em educação, escolas de qualidade e que na frente o filho iria render lucros! E é isso mesmo! Sem amarrar e reprimir adequadamente seus filhos, eles se tornarão irresponsáveis e volúveis.

Comparando com o artigo sobre a qualidade da educação em Cuba, se quiser investir em teu filho, mande-o para bem longe de você, para um lugar que as palavras: investir, contas, decisões tomadas, influenciar, limites e castigos façam parte da vida deles de outro modo!

Esses pedacinhos de carne que nasceram de vocês, que andam e falam merecem outro destino que não seja o matadouro das finanças e dos investimentos. Manda para Cuba, eles agradecerão! Ah! Não gosta de poucas liberdades? Estranho!? Qualquer lugar que teu filho ficar longe de vocês já será ótimo!

Banco Mundial eleogia o sistema educativo de Cuba como o melhor da América Latina e do Caribe

Após ler essa matéria sobre Cuba...leia com paixão essa segunda!

http://financasfemininas.com.br/educar-bem-os-filhos-tambem-e-investimento/

Educar bem os filhos também é investimento

No início de um namoro, as diferenças de personalidade, por mais gritantes que sejam, são superadas com mais facilidade. São as mágicas que o amor costuma fazer. Ao longo da convivência, no entanto, alguns traços divergentes na personalidade de cada um começam a gerar transtornos maiores, mas entre uma briga e outra muita gente acaba se entendendo até chegar ao altar. A questão é que essas diferenças podem influenciar de forma marcante na educação dos filhos.
Entre vários outros aspectos, um dos pontos afetados é forma como eles vão aprender a lidar com dinheiro. Vamos tentar entender de forma mais prática: suponhamos que você seja a “linha dura” do casal e que seu parceiro seja mais light. As primeiras divergências começam ainda na infância. Quando você diz para seu filho que não é para jogar bola dentro de casa, ele desobedece, quebra alguns enfeites e você o coloca de castigo. Sensibilizado com a carinha de piedade da criança, o pai resolve liberá-lo do castigo sem que você saiba. Por um lado, ele tenta ser bonzinho e ganhar credibilidade com o filho, mas por outro pode não perceber que está tirando sua autoridade e ensinando ao filho a ser uma pessoa sem limites.


O mesmo tipo de situação pode acontecer quando o assunto é dinheiro. Seu filho anda tirando notas ruins e você opta por suspender a mesada até que ele consiga reverter a situação. Isso significa tirar dele temporariamente a fonte de renda para pagar o cinema com amigos, sorvete, passeios no parque, etc. Da mesma forma como aconteceu com o castigo anterior, o marido libera uma grana por fora da mesada para que o filho possa passear com uma namoradinha nova.
A situação também pode inverter-se. De repente o pai da criança é mais firme e você seja compreensível demais e vive dando um jeito de tirar seu filho das enrascadas que ele mesmo cria. A grande questão é que esse tipo de atitude não costuma levar em consideração as implicações posteriores. Se vocês não buscarem uma forma coerente de dar limites aos filhos, de forma que ambos possam respeitar e serem firmes com as escolhas que adotarem para punir as atitudes erradas, como podem cobrar maturidade deles mais tarde?
Se criança ou adolescente ele aprende que pode continuar dando um jeito para conseguir ter acesso a dinheiro, ainda que a mesada tenha sido suspensa pelas notas ruins, ele está aprendendo que não precisa comprometer-se com estudo e responsabilidade para ganhar a própria grana. Se ele foi liberado de um castigo mesmo depois de ter desobedecido a mãe, está aprendendo que não tem obrigação de aceitar “não” como resposta.
E ai lá na frente, se o filho torna-se um adulto irresponsável e pouco comprometido com o trabalho e com a carreira, que frustra-se facilmente em qualquer situação em que é contrariado, os pais sofrem em dobro.
Dar uma boa formação aos filhos não é tarefa fácil, mas exige um comprometimento muito sério em todas as etapas da vida deles. Se você e o pai da criança estão tendo problemas quanto a isso, é hora de tentar achar um meio termo entre o lado muito rígido de um a postura mole demais do outro. O importante é que no fim das contas vocês saibam respeitar as decisões tomadas e que pensem a longo prazo quando precisarem dar aos filhos algum tipo de correção.