quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Brincando de dizer o que os outros devem fazer...em educação!!!


Sou um leitor assíduo da Revista Veja. Toda vez que vou ao dentista eu leio todas as revistas, a Veja uma delas. Nessas oportunidades leio todas de fotos, de fofocas, os livrinhos da Avon. Em 15 minutos eu já folheei todo o lixo e o comi vorazmente.

Sou compulsivo leitor de bobagens. Na última feita encontrei um texto do Claudio de Moura de Castro que para mim é especialista em dizer o que os outros devem fazer em educação.

Um autor que é mestre em dizer o que os outros devem fazer é admirável. Mas no texto intitulado Mexíveis e imexíveis (neologismo criado pele ex-ministro Magri, Cf Google). Este texto pode ser encontrado em: http://cemanosdeitabuna.ning.com/profiles/blogs/mexiveis-e-imexiveis-por-claudio-de-moura-castro.

Que destaco o seguinte trecho: 
Maurício M. Fernandes e Cláudio Ferraz (da USP e PUC-RJ) realizaram uma pesquisa econométrica muito cuidadosa, usando funções de produção para testar o impacto de várias características dos professores (http://www.econ.puc-rio. br/uploads/adm/trabalhos/files/td620.pdf). Com dados do Estado de São Paulo, buscaram testar o impacto de duas variáveis críticas sobre o ensino na 8- série: 1) o domínio da matéria ensinada (usando as provas da Secretaria de Educação, aplicadas aos professores) e 2) as práticas adotadas em sala de aula. Ambas são "mexíveis", pois é possível aperfeiçoar o conhecimento dos mestres e, ainda mais factível, melhorar suas técnicas de ensino.”

E tem uma conclusão sintética e superficial assim destacada no texto “Qualquer professor que adotar práticas hoje recomendadas terá alunos que vão aprender mais”.  

Uma frase do tipo: Se você, professor, fizer o que dizem que você deve fazer, teus alunos terão benefícios! Mágico não é??

Assim, na interpretação desse mestre de obras prontas, ele acredita que o professor não faz o que acha que tem que fazer por que o professor é indolente às inovações e sugestões didáticas e teóricas?!?!?

Eu seguirei com uma retórica nos seguintes termos: Toda vez que eu vi um professore tentar seguir a LDB, novas práticas, o plano pedagógico da escola, a vida dele virou um inferno na escola ou foi denunciado na Secretaria de Educação Municipal ou Estadual. E os que escaparam dessa casa de horrores foi graças à sua politização.

Em geral, os professores que fazem bem seu trabalho são perseguidos, destruídos, isolados e esse autor da Revista Veja é igual ao cara que quer se embriagar com cerveja sem álcool, beber café descafeinado e acredita em pesquisa sem política, medindo com varetas os professores extraídos de suas almas, personalidades e vidas.

Despolitizem-se, tudo é questão das varetas que te medimos!

Em breve volto ao consultório de dentista. Adoro ler texto de terror