quinta-feira, 2 de outubro de 2014

REVISTA VEJA PAUTANDO A EDUCAÇÃO! Só por 52 milhões dos TUCANOS



Extraído do Blog VIOMUNDO



Nesse artigo publicado no blog VIOMUNDO será possível ver a intima relação das publicação da ABRIL e sua avidez por verbas públicas dos Governos TUCANOS para se manterem.

http://www.viomundo.com.br/denuncias/namaria-2.html

NaMaria: Veja dirigiu a educação pública brasileira nos governos tucanos; a de São Paulo, até hoje. Descubra como


publicado em 1 de outubro de 2014 às 11:51

Para isso, as publicações da ABRIL começaram a pautar a educação do Brasil e infestar o país de um discurso que facilitou as principais reformas na educação.

Nem mesmo o Governo PT conseguiu se livrar desse domínio iniciado na década de 1990 para garantir lucros da ABRIL através da compra de suas revistas: Veja, Nova escola, Recreio..entre outras.

A raiva desse emprensa dos movimentos pela democratização do debate sobre a educação é tão intensa e tão voraz que a colocou como carro chefe da interrupção de muitas inciativas legítimas.

Nesse artigo do BLOG VIOMUNDO faço destaque para a dissertação de mestrado na UNESP de Araraquara, do Geraldo Sabino Ricardo Filho, chamado dissertação lcom o link: A boa escola no discurso da mídia – Um exame das representações sobre educação na revista ‘Veja’ (1995-2001)

segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Filme: Christiania - 40 Anos de Ocupação, 2014

[EUA | Dinamarca]
 
[Christiania - 40 Anos de Ocupação conta a história do “estado livre” de Christiania, uma comunidade ocupada com 40 anos de idade em uma base militar abandonada no coração da capital da Dinamarca, Copenhagen.]
 
A p r e s e n t a ç ã o:
 
Christiania nasceu em 1971, quando o idealismo jovem e uma severa escassez de moradia incitaram centenas de jovens a “invadir as portas” e reivindicar 85 acres de desertas construções de tijolo, madeira, muralhas e canais como seu lar. Considerando politicamente impopular despejar os jovens colonos, o governo dinamarquês declarou Christiania como uma “experiência social” de curto prazo.
 
Com liberdade para experimentar, construíram uma cultura distinta baseada em consenso e uma próspera economia de restaurantes, bares, indústrias caseiras e venda aberta de haxixe. Em todos os aspectos, Christiania se tornou uma alternativa que desafia, inspira e amedronta a sociedade do lado de fora.
 
Em 26 de Setembro de 2011, Christiania celebrou seu 40 aniversário, e lançou uma ambiciosa campanha para comprar parte das terras e prédios, e arrendar o resto do governo dinamarquês. Se conseguirem atingir sua meta de 76 milhões de coroas (aproximadamente 13 milhões de dólares), Christiania estará no rumo de ser uma legítima, embora alternativa e auto-organizada, comunidade.
 
Christiania - 40 Anos de Ocupação explora esta jornada de diversas perspectivas; de moradores de longa data, a oficiais de polícia e do governo que tem sustentado a legalidade da ocupação de Christiania.
 
Para ver o trailer do filme clique aqui: http://vimeo.com/98800342
 

sábado, 27 de setembro de 2014

Odeio todos meus ex-professores! Mas tem cura!




Desenho de Francesco Tonucci, FRATO - "La maquinaria escolar

Tenho alguns ex-estudantes que após 10 anos sem contato ainda me procuram para saber da vida e me falando como nossas conversas foram importantes.

O NJ me lembrou que um dia disse que se o curso universitário escolhido não fosse do agrado, que mudasse! NJ fez geografia e mudou para comunicação. Hoje trabalha com imagens e está seguindo a vida profissional e é entusiasta das religiões afro.

RD era hostil a sua classe, negativo em sua vida. Hoje estuda em país outro, fazendo mestrado e me contou que entre as conversas sobre estrangeiro que tivemos uma chamou sua atenção, a de que jovens na Europa tem acesso a entrar em operas e concertos, nem que seja para ficar de pé. Essas conversas não aulísticas serviram mais que eu imaginava.

RC construiu-se designer de interiores, sempre era radiante de felicidade e ainda é, mas chateia-se com as amigas que condenam a função do bolsa família.

PH da qual fui professor por curto tempo me busca e agradece eu puxar a orelha dela e de uma aula de campo nas ruas em volta da escola. Curte biologia, já começou trocentos cursos e adora as artes e finalmente será bióloga.

LN me disse que eu fui sua inspiração, está fazendo concursos para ser professor universitário e me falou da importância para ele desejar ser professor, embora as vezes sala de aula seja duríssima.

Poderia falar de mais uns tantos desses!

Sei que irei esbarrar com ex-estudante de direita, conservadores e estagnados. No entanto, quando fazia as aulas, só pensava em fazer as ideias serem maiores possíveis, principalmente por ter odiado todos os professores que tive no final da ditadura militar e que pouco tocavam na realidade do Brasil e com a inquietação juvenil que eu esboçava da maneira possível.

Então eu digo, quando você estiver emputecido com a sala de aula, escola, salário e com o aparente improgresso, involução, dureza das práticas docentes e hostilidades de todos tipos....a despeito de tudo....as vidas dessas pessoas são maiores que nossas expectativas!


terça-feira, 23 de setembro de 2014

Ser primeiro para depois ter! Pilar da educação e autonomia!



Paulo Freire, Tolstoi e Gandhi  são tomados como anarquistas pacifista

Na Inglaterra e Espanha o livro  de Freire Pedagogia da Autonomia é muito respeitado por anarquistas e tem sido descoberto recentemente de um público europeu mais amplo de 10 anos para cá.

Numa escola de liberdade, de autonomia, de felicidade, filosóficas, misticas, socialistas e anarquistas é comum ouvir a frase:

"A criança e jovem tem que ser primeiro, para depois ter"

Isso, desde sempre e mais consistentemente a partir ods 7 anos de idade.

A autonomia radical começa com práticas assembleístas, com diálogos intensos e sem a inquietação com metas neuróticas de alfabetização e outras demandas diretivas..

Ser ou se entender como um ser em si, que embora em movimento, já é o trabalho mais precioso a se propiciar.

Em escolas formais, algumas crianças sobrevivem e já são por si mesmas. No entanto, a escola formal tenta criar um sujeito educando que precisa Ter., quer dizer: ter disciplina, organização, conhecimentos, informações, saberes e fazeres que a distancia de si mesmas.

Ela precisa TER primeiro para depois SER!

Quando esse jovem se confronta com a vida adulta e suas exigências, dos pais, mercado e do controle social....ele tem um monte de conhecimento...

MAS é um desconhecido de si mesmo!
E não sabe SER!
e às vezes....
Teme especular o que deverá e pode SER!?!?!!

sexta-feira, 19 de setembro de 2014

História do primeiro Japonês que eu conheci!



Dan foi a primeira pessoa de origem nipônica que vi na minha vida em Leopoldina-MG em 1970 além do UltraSeven e UltraMan (aqueles seriados japoneses de monstros gigantes mal feitos que sempre quase matam os heróis antes de morrerem). Sempre me preocupei com os japoneses mortos por aqueles monstros.
Na minha infância eu soube de um acidente com a família de Dan que ceifou a vida da esposa e de um dos filhos. Ficou ele e dois filhos.
Ao longo da vida eu soube que ele produzia legumes. Creio ele ter sido da leva dos japoneses que participaram da revolução verde no Brasil. Embora tenha migrado na década de 1960.
Com 18 anos eu tive contato com Dan para criar abelhas no sítio dele. Nessa época ele vivia com uma camponesa e criava rãs, que alimentava entre outras cosias com minhoca californiana e criava peixes de aquário. Em uma de nossas conversas disse que queria desde jovem vir ao Brasil e o pai dele disse que sim, desde que ele fizesse um curso superior. Tornou-se agrônomo e partiu para o Brasil.
Isso era 1989, um dia ele contou outra história: Antônio! O cavalo quando é novo pode quebrar o casco que ele se forma rapidamente, mas quando ele fica velho, o casco não se quebra mais, pois a recuperação é mais lenta. Eu nem sei se casco de cavalo racha?
Mas na época eu tive impressão de que ele me dizia que não estava mais na idade de refazer a vida e queria que ela se solidificasse.
No final de 2012 eu o reencontrei. Queria vê-lo e dizer dessa história que carreguei comigo por mais de 20 anos.
Inicialmente me contaram amigos que Dan tinha voltado para o Japão. Depois me disseram que ele já voltara para Leopoldina e participava da feira de produtores da Emater.
De fato o encontrei. Ele mudou-se para o Japão alguns anos depois de minha partida em 1991 para auxiliar o pai, que reza a lenda era um reitor de universidade no Japão, mas nunca perguntei se era verdade. Viveu por 16 anos no Japão, sendo 10 anos cuidando do pai até seu falecimento. No últimos seis anos antes do retorno em 2010 ele trabalhou numa escola pertencente aos brasileiros como motorista do ônibus escolar.
Ele me contou que os proprietários não sabiam japonês e ignoravam as documentações governamentais. Ele os auxiliou a organizar as papeladas, pois era o momento que a crise já expulsava brasileiros para o Brasil e muitas escolas se fechavam. Até ofereceram um cargo de mais responsabilidade para ele, mas Dan recusou, disse-me: Estou muito velho para ser líder, posso apoiar alguém, mas não tenho pulso duro para tomar as decisões mais difíceis! Continuou a ser motorista.
Dan contou-me que num certo dia comerciante e freguesa num lugar viram o ônibus dele com inscrições em português e começaram a falar que brasileiros éramos assassinos, ladrões e traidores, isso creio eu em decorrência de alguns fatos passado entre brasileiros nessa derrocada econômica de alguns migrantes!? Ele disse que os dois achavam que ele não entendia bem o japonês. Então ele retrucou falando que esses crimes ocorriam também entre japoneses. Nos defendeu!
Eu perguntei se lá, no Japão, era organizado?

- Japão muito né!? Respondeu-me.

Continuei: Dan, você não se incomoda com a bagunça do brasileiro?
- Bagunça brasileiro bom né!? e abriu sorrisão com os dentões dele!
Finalmente contei a história do casco do cavalo para ele!
E ele me disse que nem fazia ideia que tinha contado algo parecido a mim!
Pois, a vida dele deu três reviravoltas e após viver os últimos anos com seu pai, ser motorista de escola de brasileiros no Japão, voltou ao Brasil para vender verduras aos 72 anos em boa forma!
Pena não usar agrotóxico né?! Foram suas palavras ao vender um molho de couve a 0,40 centavos diante de mim!

terça-feira, 16 de setembro de 2014

Professores, vossa profissão é a mais danosa para vossas vidas!



Barão de Munchausen desatolando se da lama pelos cabelos


No Brasil se defende muito facilmente que nossa educação é ruim por baixos salários que pagam aos professores! É verdadeiro!

Mas na Coreia do Sul, Japão e outros exemplares países que pagam bem e que a educação é superior à do Brasil nas medidas comparativas absolutas e relativas, há um grande índice de suicídios, de rejeição à escola e assassinatos em massa de estudantes, nos casos mais alarmantes.

Professores brasileiros preparados teoricamente, pedagogicamente, didaticamente, de esquerda, centro ou direita, sofrem de distúrbios mentais e por isso afastam-se do trabalho, desistem da profissão ou levam uma vida desgraçada por não poder realizar o que se aprendeu, crê, deseja e percebe ser urgente e necessário fazer em suas escolas e são trucidados ao tentar.

Sofrem mais preocupados em pedir silêncio, tirar chicletes da boca, bonés da cabeça, celulares das mãos e separando brigas, do que fazendo aquilo que se prepararam.

A mídia e governos ficam pressionando, dando exemplos, insistindo em qualificações, mas cobrem pobremente as demandas dos sindicatos, dos movimentos de greve, das manifestações consolidadas sobre os problemas docentes.

Agora a moda é escola integral, daqui uns dias, escolas sem paredes, grupos de afinidades, educação por projetos, teleoeducação, trans-multi-inter-intra disciplinariedades, processos em rede..escolas da felicidade e por ai vão os receituários diretivos, intrusivos, incisivos e salvadores da pátria educacional!

O professor para sobreviver nesses lugares depende de talento, coragem e uma boa dose de despojo. E até de ser um mentiroso compulsivo!

Eu descobri que mentir para a escola, fazer firulas pedagógicas, mentir para as coordenações, era um bom modo de trapacear e me aproximar dos estudantes que é o ouro desses hospícios e fábrica de loucos.

Professores certinhos..se lascam! Tem muita gente que acredita piamente que escola foi feita para libertar e essa crença é que gera doenças mentais. Os professores acreditam sinceramente e lutam por isso! E ficam doentes!

Solução?

Para você eu não tenho!

Não tenho! Apenas penso que se o índice de distúrbios e sequelas emocionais e mentais é muito menor comparativo com os profissionais dentistas, médicos, assistentes sociais, policiais, enfermeiros e todos os que trabalham muito intensamente com pessoas, que a profissão de professor é mais perigosa que se imagina!

Mais perigosa para você honesto e responsável docente que poderá cedo ou tarde ser acometido de um distúrbio mental!

E o risco é você sobreviver!



domingo, 7 de setembro de 2014

Escola Integral ou Crechão: Mais Cultura na Escola (Dilma), anarquistas e eleições.



A primeira leva de educadores anti-autoritários, entre eles os anarquistas à frente, propuseram a Escola Integral. Leon Tosltoi já havia anunciado e praticado esse caminho na década de 1850 na Rússia em sua escola Yasnaia Poliana (1859-1862).

Esse princípio foi defendido pelos anarquistas como Francesc Ferrer i Guardia (1859-1909) na Escuela Moderna (1901-1906), Paul Robin (1837-1912) - Orfanato Cempuis (1880-1894); ; Sébastien Faure (1858-1942) - La Ruche (1904-1917), ambos na França. 

Como se vê, esses pensadores, entusiastas e anarquistas levaram essa prática dentro de seus projetos e alguns historiadores da educação tratam esses fatos como meninices anarquistas.

A proposta de escola Integral, anti-autoritários, anti-sexista, laica e anticlerical teve seu apogeu durante a Guera Civil Espanhola (1936 e 1939), quando existiram 89 escolas dessa tendência só em Barcelona e 55 fora da capital catalã, mas poucas funcionaram depois de 1939, com o fim de Guerra Civil Espanhola. 

Em paralelo, A.S. Neil na Inglaterra criou Summerhil que era um sistema de internato, sem divisão de sexo e aulas obrigatórias. Incluindo terapias individuais e com afastamento total dos pais para evitar o desenvolvimento do complexo de Édipo.

Em vários lugares do mundo os sistema de escola integral foi adotado, porém, numa perspectiva de educação obrigatória. No Brasil, ocorreu o sistema integral (Escola Classe e Escola Parque) com Anísio Teixeira na década de 1940, inicialmente na Bahia e posteriormente em outra partes do país. Nas décadas de 1960 foram criados os Ginásios Vocacionais e que foram extirpados pela Ditadura Militar no final da mesma década e início da década de 1970, pelos caráter subversivo que continham aos olhos dos apoiadores da ditadura.

Na década de 1980 foram criados por Leonel Brizola e Darcy Ribeiro Centros Integrados de Educação Pública (CIEPs) e que perduram até hoje. Posteriormente Fernando Collor implantou em 1991 no Brasil vários Centros de Atenção Integral à Criança e ao Adolescente (CIAC, com algum sucesso, mas nada notável.

A provocação dessa política pública educacional ficou marcada de fato pela defesa de Darcy Ribeiro e concretizada nos CIEPs, que foi seguido posteriormente, em tese, por alguns governadores e prefeitos, alguns com resultados interessantes e muitos foram um desastre repressivo duplicado na vida de crianças e jovens.

Essa ideia de que a escola integral em si é boa, pois Darcy Ribeiro defendia que quanto mais uma criança permanecia na escola, maior seria seu aproveitamento, foi mal interpretada por gestores que simplorizaram o projeto. A permanência na escola é uma derivação da frase preconceituosa dos que defendem o trabalho infantil dizendo: Mente vazia tenda de Satanás! Melhor criança na escola do que fazendo coisa errada na rua!

Hoje, com quase 100% de crianças e jovens frequentam a escola nesse país, algumas em sistema integral, políticos defendem a permanência em escolas por 8 horas em sistema obrigatório. Professores são sobrecarregados, bolsistas e oficineiros mal pagos ou voluntários bondosos que são chamados para acudir escolas entupidas de atividades, nenhuma adaptação e os mesmos restritos recursos.

Pais que trabalham preferem esse modelo crechão, que ocupam seus filhos em dois turnos e os liberam de viver com os filhos. A classe rica que não aceita bem a escola integral injetam seus filhos em cursos extra escola de balé, dança, inglês, karatê, música, terapia e outros mais ou menos caprichosos.

Os pedagogos anarquistas de hoje abominam esse sistema integral, já que é obrigatório e sistêmico com parcial decisão do corpo discente, dado ao caráter autoritário constante em escolas públicas. Sim, há experiências felizes, mas poucas! 

Nesse momento de eleições nenhuma das propostas de escola integral foge da compreensão crechão e por isso, escola autoritária em um turno será duplamente autoritária em dois turnos. 

A Escola Integral é vendida como Mágica! A educação integral é a Magia da escola pública. Só não revelam os políticos por qual razão os jovens de escolas privadas a um turno tendem a ocupar a maior parte das vagas de cursos da elite e outros, através dos vestibulares das universidades públicas!

O Programa Mais Cultura na Escola em parceria Ministério da Cultura e Ministério da Educação, no intuito de trazer uma perspectiva cultural e lúdica para escolas de ensino fundamental, buscou auxiliar as escolas municipais a receber projetos de grupos artísticos e artistas, no sentido de fazer oficinas, apresentações envolvendo escola, pais e comunidade.

São ações paliativas, criticáveis, mas realistas, pois há muitos prefeitos e governadores que em suas mentes a ideia de Crechão é a única coisa que existe ou: UM GRANDE DEPÓSITO DE GENTE FILHA DE TRABALHADORES!