segunda-feira, 7 de julho de 2014

Rede Globo defende o anarquismo......desde que acorrentado!



Hoje dia 7 de julho de 2014 no Jornal Bom dia Brasil saiu uma matéria intitulada "Brasileiros se mobilizam para melhorar o lugar onde vivem.


http://www.journalnoticias.com.br/index.php/127401/brasileiros-se-mobilizam-para-melhorar-o-lugar-onde-vivem/

O que eu achei importante nessa metáfora de cidadania é a particularidade da ação direta ou o "faça você mesmo" de muitos movimentos libertários, entre eles os anarquistas.

O princípio ou cerne dessa matéria parece ser isso!?! Questiona a ausência do Estado e a urgência das pessoas. Exemplos como a Patrulhinha da Limpeza, Jardins em terrenos abandonados, vaquinha de bombeiros para colocar placas de sinalização de perigo à vida....e a construção de uma cadeia.

Se o Estado é ausente...a população pode partir para a ação voluntária e tanto fazer a obra pública que o governante não faz ou por que o Estado é lerdo.

Em João Pessoa 14 anos passados foi permitido que se  seus cidadãos quisessem pagar pelo calçamento de suas ruas, eles teriam isenção do IPTU naquele lugar onde a obra fosse feita. Obviamente só pessoas de bairros de alta renda podiam fazer isso, crendo ou fazendo crer que o IPTU pode ser reapropriando por quem paga e não um fundo de bem comum em prioridades definidas tecnicamente.

Três coisas são importantes destacar na qualidade de ação mostrada:

  • são indivíduos e não coletivos que as fazem
  • o Estado é ineficiente para as questões urgentes
  •  experiências coletivas que fazem mais do que isso inexistem.
Esse legado de espontaneidade cidadã já era o mote da Comunidade Solidária. Despolitizam os mecanismos e colocam sob indivíduos as questões que são de pertinência social.

E o que uma pessoa passa a acreditar? Que a ação coletiva é lerda, burra e desanimadora.

Por isso não gostam de greves, ocupações, associações e qualquer revindicação social organizada.

Justiça pelas próprias mãos, cidadania pelas próprias mãos e a ineficiência política deve ser intocada.

Por outro lado, mostra que se uma comunidade quiser assumir toda a gestão de seu espaço e se desligar dessa falsa democracia que vivemos, podemos fazer federações de federações urbanas e rurais politizando o bem público que é prioritário ao bem privado.